Farmacêutica brasileira faz acordo para comercializar remédio similar ao Ozempic no País; saiba mais

Atualmente, a empresa dinamarquesa Novo Nordisk detém o direito exclusivo de comercialização do remédio

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Foto do author Lara Castelo
Atualização:

A farmacêutica brasileira Biomm fechou um acordo com a empresa de biotecnologia indiana Biocon para comercializar e distribuir um medicamento similar ao Ozempic no Brasil. A informação foi divulgada oficialmente pela empresa brasileira nesta quarta-feira, 17, por meio de um fato relevante (documento usado por empresas de capital aberto para comunicar novidades ao mercado).

Atualmente, a patente (ou seja, o direito exclusivo de comercialização) do Ozempic pertence à companhia dinamarquesa Novo Nordisk, mas essa garantia termina em 2026, de acordo com a empresa.

A farmacêutica brasileira Biomm fechou um acordo com a empresa de biotecnologia indiana Biocon para comercializar e distribuir um medicamento similar ao Ozempic no Brasil. FOTO TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO  

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De acordo com a empresa, assim como o Ozempic, o novo medicamento terá como princípio ativo a semaglutina – forma sintética do hormônio GLP-1 que age no controle dos níveis de açúcar no sangue e reduz o risco de eventos cardiovasculares, como infarto ou AVC. Esse fármaco é destinado para pacientes com diabetes tipo 2, mas vem sendo amplamente usado para o emagrecimento – com ou sem indicação médica.

Segundo um levantamento mencionado pela Biomm, o mercado brasileiro de semaglutida teria movimentado cerca de R$ 3 bilhões de reais em 2023. A farmacêutica diz que, com a comercialização nacional, pretende ampliar o acesso da população brasileira aos tratamentos avançados contra o diabetes.

A Biomm disse que pretende tornar o preço do medicamento mais acessível por aqui, mas que ainda não tem como fornecer uma estimativa de valor porque isso dependerá de condições futuras do mercado.

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Importante destacar que, além do término da patente em vigor, a distribuição e comercialização desse novo medicamento pela Biomm ainda depende da aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da publicação do preço pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

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