SOROCABA - O vírus da febre amarela já causou a morte de 183 pessoas este ano no Estado de São Paulo, conforme a Secretaria da Saúde do Estado. Os casos são autóctones, ou seja, os pacientes adquiriram a doença na região em que moram. Em todo o ano passado, tinham sido registrados dez óbitos autóctones. Com a mudança no clima e a chegada de temperaturas mais amenas há expectativa de que a circulação do vírus, transmitida por mosquitos silvestres, diminua. No entanto, somente nos últimos 30 dias foram registradas 26 novas mortes.
+++ 43% dos pacientes de febre amarela submetidos a transplante de fígado sobreviveram Desde o ano passado, o Estado registrou 521 casos autóctones de febre amarela em 71 municípios paulistas, inclusive a capital. Destes, 54 municípios tiveram registros de mortes. O maior número de óbitos foi registrado em Mairiporã, com 44, seguido de Atibaia, com 18, e Nazaré Paulista, com 12. Juntas, as três cidades respondem por mais de um terço das mortes causadas pelo vírus no Estado. Houve registros da doença em humanos nas regiões da Grande São Paulo, Campinas, Sorocaba, Baixada Santista, Vale do Paraíba, São João da Boa Vista, Litoral Norte e Vale do Paraíba.+++ Número de cidades paulistas com febre amarela quadruplicou em 2018 São Paulo registrou ainda 55 casos importados de febre amarela, todos tendo o Estado de Minas Gerais como provável local de infecção, e desses 14 evoluíram para óbito. De julho de 2017 até o último dia 14, foram confirmados 736 macacos com o vírus da febre amarela. O boletim da Secretaria observou a expansão do vírus para novas áreas do Estado, como as regiões de Registro, Caraguatatuba e São José do Rio Preto, as últimas a identificarem macacos mortos com o vírus.
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