THE WASHINGTON POST – As pessoas que passam a maior parte do tempo de trabalho sentadas têm pelo menos 16% mais probabilidade de morrer mais cedo do que o normal, por qualquer motivo, do que aquelas que não ficam muito tempo sentadas no trabalho, de acordo com pesquisa publicada na revista JAMA Network Open.
No entanto, para aqueles que ficam predominantemente sentados no trabalho, o risco de morte por doença cardiovascular foi 34% maior do que para os que não ficam sentados.
O estudo, realizado em Taiwan, envolveu 481.688 trabalhadores, com 20 anos ou mais (idade média de 39 anos), que foram monitorados por cerca de 13 anos. Nenhum dos participantes tinha um diagnóstico de doença cardiovascular quando entrou para o grupo de estudo.
A pesquisa também constatou que aqueles cujo trabalho incluía uma combinação de tempo sentado e tempo em pé ou se movimentando não apresentavam um risco maior de morte precoce em comparação com aqueles que não se sentavam regularmente.
No entanto, as pessoas que ficavam sentadas no trabalho e praticavam atividade física em seu tempo livre conseguiram reduzir o risco de morte precoce para o nível das que não ficavam sentadas. A saída foi aumentar a frequência de exercícios em apenas 15 a 30 minutos por dia.
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As descobertas do estudo “ajudam a fortalecer as evidências cada vez mais acumuladas que ligam um estilo de vida sedentário aos riscos à saúde”, escreveram os pesquisadores.
O estudo sugere que as mudanças benéficas no local de trabalho podem incluir a oferta de mesas de pé, estações de trabalho que permitem fazer outras atividades, intervalos mais frequentes para os funcionários, áreas designadas para atividades físicas na empresa, atividades em grupo patrocinadas pelo empregador e benefícios como matrícula em academias.
Outros, incluindo a Mayo Clinic, recomendam fazer uma pausa a cada 30 minutos, ficar de pé ao falar ao telefone e juntar-se aos colegas para reuniões a pé em vez de sentados em uma sala de conferência.
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