BRASÍLIA - A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) enviou nesta sexta-feira, 29, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido para registro definitivo da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca. Até então, a agência deu aval apenas ao uso emergencial do imunizante.
Se o pedido for aprovado pela agência, a vacina poderá ser comercializada, distribuída e utilizada pela população em geral. O sinal verde para uso emergencial - que já foi dado ao produto no dia 17 - permite o uso em grupos específicos e em um prazo temporário.
![](https://www.estadao.com.br/resizer/v2/DOMOR7K37RPRXE46H56E4FEPDE.jpg?quality=80&auth=6757fc4432bfe50c8c78e14e235461b6508d2b4e3fe250e9bcf4c3150b7b2a4b&width=380 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/DOMOR7K37RPRXE46H56E4FEPDE.jpg?quality=80&auth=6757fc4432bfe50c8c78e14e235461b6508d2b4e3fe250e9bcf4c3150b7b2a4b&width=768 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/DOMOR7K37RPRXE46H56E4FEPDE.jpg?quality=80&auth=6757fc4432bfe50c8c78e14e235461b6508d2b4e3fe250e9bcf4c3150b7b2a4b&width=1200 1322w)
Na análise do registro definitivo, a Anvisa faz a avaliação dos dados completos dos estudos de qualidade, eficácia e segurança, bem como do plano de mitigação dos riscos e das medidas de monitoramento.
Em comunicado emitido na noite desta sexta, a Anvisa informou que "manterá total prioridade na análise para fins de concluir o processo no menor tempo possível". A Fiocruz firmou parceria com a AstraZeneca/Oxford para fabricar a vacina no Brasil. O plano da fundação é entregar 100,4 milhões de doses da vacina até o final do primeiro semestre.