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Grupo +Saúde Mais conversa com brasileiros sobre câncer gastrointestinal

Parceria do Estadão Blue Studio com a Dasa, o Hospital Nove de Julho e a GeneOne traz mais conhecimento sobre a doença

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Por Dasa
Atualização:
2 min de leitura

O grupo no WhatsApp +Saúde Mais recebeu Felipe Moraes, médico oncologista do Hospital Nove de Julho, em São Paulo, para conversar sobre câncer gastrointestinal. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 60 mil novos casos da doença serão detectados entre 2020 e 2022. Esses dados envolvem apenas os tipos mais comuns da enfermidade, que atingem o intestino grosso, o estômago e a região de transição entre o estômago e o esôfago. 

Entre os vários questionamentos, o profissional da saúde respondeu sobre o tumor colorretal. "É um dos tipos de câncer mais frequentes no Brasil, tanto em homens quanto em mulheres. É uma doença que pode ser prevenida por meio de exames como colonoscopia, a partir dos 45 anos de idade, retirando pólipos, que podem dar origem a esses tumores. Além disso, a prevenção também pode ser feita por meio da alimentação, com dietas ricas em frutas e vegetais e pobres em gorduras e carnes vermelhas", explicou.

Felipe Moraes, médico oncologista do Hospital Nove de Julho. Foto: Divulgação

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Desafios para a ciência

Considerada uma doença incomum, mas não menos importante que o câncer de intestino, o câncer da vesícula biliar ainda não tem causas e fatores de risco totalmente esclarecidos. "É uma doença grave, que na maior parte das vezes exige um tratamento combinado de cirurgia com quimioterapia. E existe uma chance, que não é pequena, de o tumor voltar ao longo do tempo", afirmou o oncologista. 

O cuidado a todos

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Uma das dúvidas abordadas durante a conversa envolveu os exames genéticos que precisam ser realizados para saber se os familiares podem desenvolver câncer gástrico. De acordo com Moraes, é solicitado o chamado painel genético hereditário, que é feito por meio de saliva ou sangue. Nesse exame, os genes relacionados à doença específica são separados para a realização do teste. "Nós avaliamos primeiro o paciente. Se der positivo, aí, sim, aplicamos o mesmo procedimento nos familiares", esclareceu.

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