HIV: novo medicamento que facilita tratamento será distribuído no SUS; entenda

Chamado Dovato, o remédio combina dois antirretrovirais utilizados no tratamento contra o HIV, simplificando o dia a dia das pessoas que vivem com o vírus

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Foto do author Giovanna Castro
Atualização:

Um novo medicamento que será incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) pode facilitar a vida das pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Chamado Dovato, o remédio combina dois antirretrovirais já disponibilizados no SUS e utilizados no tratamento contra o vírus – o Dolutegravir e o Lamivudina. A diferença é que agora os pacientes poderão tomar um único comprimido por dia.

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“Estamos em fase final de licitação e a distribuição aos Estados deve começar até dezembro. A coformulação dos dois medicamentos já incorporados representa um aprimoramento dos protocolos já existentes”, disse o Ministério da Saúde ao Estadão.

Segundo a pasta, a novidade deve ajudar na adesão ao tratamento, já que ficará mais fácil fazê-lo no dia a dia, além de melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem com o HIV. O tratamento exige que as pessoas tomem o Dolutegravir e o Lamivudina diariamente.

Medicamento Dovato combina dois antirretrovirais e por isso reduz a quantidade de comprimidos que deve ser tomada por pessoas que vivem com HIV. Imagem ilustrativa. Foto: Danilo Alvesd/ Unsplash

Vivendo com o HIV

O HIV é o vírus causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), doença que ataca o sistema imunológico, tornando o corpo da pessoa suscetível a uma série de doenças e complicações.

Apesar de não haver cura para a Aids e nem um método para expulsar o HIV do corpo, o tratamento com antirretrovirais garante estabilidade ao vírus, evitando o aparecimento da doença ou retardando significativamente o seu progresso, prevenindo infecções secundárias e complicações.

Com o tratamento que é disponibilizado hoje pelo SUS, de uso diário dos antirretrovirais, ao contrário dos anos 1980 e 1990, quando o mundo viu uma epidemia da Aids, muitas pessoas com HIV não chegam a desenvolver a doença, ou, quando desenvolvem, convivem com ela sem grandes agravamentos.

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