Hospital Sírio-Libanês cria unidade para acolher pacientes estrangeiros em aeroporto de SP

Inauguração do espaço é reflexo da alta do turismo médico no Brasil; no local, viajantes podem tirar dúvidas, agendar consultas ou marcar exames em inglês ou espanhol

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Frente a uma alta no turismo médico, o Hospital Sírio-Libanês criou uma unidade de acolhimento para os pacientes estrangeiros no Aeroporto de Cumbica (GRU), em Guarulhos. O espaço de 36 metros quadrados fica no corredor de conexão do Terminal 3 para o 2, na área de saguão (fora da área de embarque), e foi inaugurado em abril.

Ao Estadão, Felipe Moura Kaneno, gerente de Relações Internacionais e Corporativas do hospital, conta que o Sírio realiza cerca de 14 mil atendimentos internacionais por ano. “Se pensarmos em uma média mensal, temos registrado um crescimento e estamos realizando entre 1,5 mil e 1,6 mil atendimentos por mês.”

O Hospital Sírio-Libanês inaugurou um espaço de acolhimento para o paciente estrangeiro no Aeroporto de Guarulhos.  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

PUBLICIDADE

Os viajantes atendidos são principalmente de nossos vizinhos latinos, como Bolívia, Paraguai, Uruguai, Venezuela e Argentina, além de pacientes de Angola (há voo direto para SP). O hospital também considera como atendimento internacional aqueles oferecidos a brasileiros que possuem seguro de saúde internacional e/ou vivem no exterior, explica Kaneno.

O espaço em Cumbica tem uma equipe trilíngue (fala português, inglês e espanhol) disponível das 6h às 23h, inclusive durante os finais de semana. Dentro do hospital, por sua vez, é oferecido atendimento em outros idiomas, com destaque para o japonês.

Publicidade

Segundo Kaneno, ali é oferecido um “fluxo de acolhimento”. “Conseguimos assessorá-los em tudo o que precisam dentro do hospital, como agendamentos e autorizações de procedimentos. E mesmo no momento em que o paciente chega presencialmente: nós o recebemos no desembarque.”

Eles também assessoram os pacientes antes mesmo da viagem. “Organizamos a vinda, identificando a equipe médica mais adequada para o tratamento necessário e fornecendo suporte em relação à rede hoteleira.”

“São Paulo é uma grande capital, com mais de 12 milhões de habitantes. Em comparação, países vizinhos inteiros por vezes têm 3 milhões e meio de habitantes. Esse paciente que vem para cá para fins assistenciais está em um ambiente completamente novo e muito diferente daquilo que vive no dia a dia”, reflete Kaneno sobre a importância da unidade. “Faz com que ele sinta realmente essa segurança e o respaldo necessário durante uma viagem.”

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.