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Impacto social na saúde

BP firma parcerias de tecnologia, pesquisa e inovação para atender população em situação de vulnerabilidade

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Por BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo e Estadão Blue Studio
4 min de leitura

A desigualdade social e econômica brasileira se reflete na falta dos mais diferentes serviços de saúde ou no acesso precário da população a eles. Esse cenário é realidade tanto em periferias de metrópoles como em comunidades rurais, e explica por que a saúde é a principal preocupação dos brasileiros (26%), como apontado em pesquisa do Instituto DataSenado, divulgada em dezembro de 2022.

As dificuldades para a expansão dos serviços de saúde em um território de dimensões continentais suscitam discussões entre especialistas e profissionais, que enfatizam a importância de parcerias focadas em tecnologia e inovação. Nesse sentido, um passo importante foi dado pela BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo –, que fechou recentes acordos com o núcleo de inovação do Hospital das Clínicas (InovaHC), de São Paulo, e a Fundação Champalimaud, de Portugal.

“Fizemos um trabalho estrutural nos últimos 5 anos para transformar a filantropia da BP e gerar mais impacto social em escala. As parcerias, sejam nacionais ou internacionais, nos fazem chegar a regiões inóspitas e que precisam de atenção urgente”, disse Josué Dimas Pimenta, presidente do Conselho da instituição.

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Josué Pimenta, da BP: “as parceria nos fazem chegar a regiões que precisam de atenção urgente” Foto: Fernando Roberto/Estadão Blue Studio

De forma geral, a colaboração com o InovaHC se dedicará ao avanço de inteligência de dados na saúde, realidade virtual e aumentada em atendimentos, telemedicina, computação em nuvem, IoT, blockchain, diagnóstico por voz, além de novos equipamentos e BigData.

O projeto inaugural vai utilizar a tecnologia 5G para chegar aonde a população tem dificuldade de acesso à atenção especializada, como a algumas localidades nas Regiões Norte e Nordeste. Serão beneficiadas mulheres, especialmente com câncer de colo de útero – o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina –, em uma cidade do Piauí, com mais de 32.150 habitantes, com 70% da população rural, sendo que parte dela está em comunidades quilombolas. Também haverá trabalhos destinados à saúde materno-infantil para o cuidado a gestantes, recém-nascidos e puérperas em situação de risco.

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Na prática, as ferramentas previstas na parceria vão conectar os pacientes de locais mais afastados com médicos das unidades básicas de saúde, além de oferecer prevenção e assistência a pessoas que não fazem acompanhamento médico regularmente. O projeto é grandioso, mas a BP tem experiência no tema.

O TeleNordeste, projeto da BP que integra o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), é um exemplo. Nele, comunidades locais, além de comunidades indígenas e quilombolas, são atendidas via telemedicina, desde agosto de 2022. São 18 especialidades e 100 profissionais que atuam em populações rurais, incluindo comunidades indígenas e quilombolas, de Alagoas, Maranhão e Piauí. Também existem projetos de transferência de conhecimento para hospitais públicos.

Educação e pesquisa

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Além de facilitar o acesso ao atendimento especializado, a instituição incentiva o desenvolvimento de pesquisas. Em janeiro deste ano, a BP fechou uma colaboração com a Fundação Champalimaud para intercâmbio de conhecimento científico entre os pesquisadores de ambas as instituições. A parceria avança para a elaboração de uma pesquisa conjunta no tratamento de pacientes com câncer de pâncreas, doença silenciosa em pessoas com mais de 60 anos e comumente diagnosticada de forma tardia.

Denise Santos: "a BP se tornou uma instituição centenária, pois conseguiu ultrapassar barreiras e inovar" Foto: Beto Assem/Divulgação BP

O núcleo de Educação e Pesquisa, que é parte do hub de saúde que engloba ainda dois hospitais, um centro de diagnósticos e consultórios de especialidades, oferece especialização e residência médica para profissionais de saúde. Ainda em 2024, a BP vai começar a operação com graduação e cursos mais curtos de gestão em saúde, seguidos por pós-graduações lato sensu e, posteriormente, graduações multiprofissionais. Também estão previstos cursos como robótica, nutrição e fisioterapia, enfermagem e psicologia.

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“A BP, com seus 165 anos, se tornou uma instituição centenária porque conseguiu ultrapassar barreiras e inovar inúmeras vezes. Isso nos permite unir os sistemas público e privado e desenhar projetos novos”, avalia Denise Santos, CEO da instituição médica.

A atuação da BP deixa clara a importância do papel da filantropia para o acesso à saúde no Brasil. O que ajuda a amenizar as desigualdades sociais ao mesmo tempo que cria soluções customizadas para a realidade brasileira.

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