O que o gráfico acima nos mostra? Que nos últimos 11 anos a nossa cobertura vacinal oscilou, veio crescendo até 2015, quando chegamos a mais de 95% de pessoas vacinadas no Brasil e ficamos entre os campeões mundiais. Mas depois esse número caiu bastante em alguns momentos. Estamos nos recuperando, até porque, durante a pandemia, sonhávamos com a vacina que nos protegeria do terror das mortes diárias por covid.
Temos tudo para isso: um Plano Nacional de Imunização (PNI) que está fazendo 50 anos e é referência no mundo; a logística de distribuição e unidades de saúde espalhadas pelo País inteiro; e, principalmente, temos doses disponíveis e gratuitas para suprir todo o esquema vacinal, que atende do recém-nascido ao idoso. O Ministério da Saúde recomenda cobertura de 95%, para não ficarmos vulneráveis a doenças controladas e até eliminadas, o que pode acontecer com menos pessoas vacinadas.
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No Dia Mundial da Imunização, que é hoje, é importante pensarmos sobre nosso passado: quantas pessoas morreram e ficaram com sequelas graves por doenças que hoje são evitáveis, antes de as vacinas existirem. Sobre o nosso presente, segundo a OMS, vacinas salvam mais de 3 milhões de vidas anualmente, pelo mundo (é praticamente a população do Uruguai inteiro). E principalmente sobre o nosso futuro, porque estamos precisando melhorar nossa cobertura vacinal para que doenças como a pólio e o sarampo, por exemplo, que voltaram a assombrar o mundo nos últimos anos, não voltem a pôr a nossa vida e de nossos próximos em risco.
Nesta data, em que o mundo reflete sobre imunização, teremos a oportunidade de ver, ouvir e ler especialistas, ministros, influenciadores, em vídeos que estão sendo postados de hora em hora nas redes sociais do Estadão, na Rádio Eldorado e no podcast Notícia no seu tempo. Também vamos entender como estamos e para onde vamos em reportagens especiais neste caderno. E principalmente pensar que temos a chance agora, ainda em 2023, dose a dose, de virar e ganhar esse jogo.
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