OMS registra 7,6 milhões de casos prováveis de dengue no mundo; cerca de 82% são no Brasil

Nosso País lidera o ranking mundial de dengue, com 6,3 milhões de casos prováveis; Argentina vem em segundo lugar, com 420 mil casos

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Por Layla Shasta

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking de países com maior número de notificações de dengue em 2024. O País já contabiliza quase 6,3 milhões de casos prováveis da doença, sendo mais de 3 milhões confirmados em laboratório. O dado representa cerca de 82% dos casos suspeitos da doença registrados em todo o planeta.

Atualmente, 90 países registram transmissão ativa de dengue. Foto: anake/Adobe Stock

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Na lista da OMS, atrás da liderança brasileira estão a Argentina, com 420 mil casos prováveis; Paraguai, com 257 mil casos prováveis; e o Peru, com quase 200 mil casos prováveis.

Atualmente, 90 países registram transmissão ativa de dengue. No mundo todo, é contabilizado um total de 7,6 milhões de casos prováveis de dengue, com 3,4 milhões confirmados em laboratório. Além disso, o painel de monitoramento da entidade aponta mais de 3 mil mortes provocadas pela doença em todo o globo.

“Embora um aumento substancial de casos de dengue tenha sido relatado globalmente nos últimos cinco anos, esse aumento foi particularmente pronunciado na região das Américas, onde o número de casos ultrapassou 7 milhões no final de abril, ultrapassando os 4,6 milhões de casos registrados em todo o ano de 2023″, destacou a OMS.

A entidade alerta, ainda, que todos os quatro sorotipos de dengue foram detectados nas Américas neste ano. Além disso, segundo a OMS, no Brasil, na Costa Rica, na Guatemala, em Honduras, no México e no Panamá já foram, inclusive, reportados casos de circulação simultânea de todos os quatro sorotipos.

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Para a OMS, a vacina contra a dengue deve ser vista como parte de uma estratégia integrada para o combate à doença, atrelada ao controle de vetores, gestão adequada dos casos e ao envolvimento comunitário. O órgão recomenda o uso da vacina em crianças de 6 a 16 anos em locais com alta intensidade de transmissão de dengue.

Vale destacar que, ainda segundo a OMS, dados mostram uma sobreposição de casos de dengue, chikungunya e zika. Por terem sintomas semelhantes e serem transmitidas pelo mesmo mosquito, as doenças podem receber diagnósticos equivocados. “Dados de vigilância durante grandes surtos de suspeita de dengue podem incluir erroneamente casos de uma ou de ambas as outras doenças.”, informa.

Até o momento, o painel da OMS contabiliza, em 2024, mais de 250 mil casos de chikungunya em todo o mundo e quase 7 mil casos de infecção pelo vírus Zika. / COM AGÊNCIA BRASIL

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