FOZ DO IGUAÇU - A partir desta quinta-feira, 1º, quem entrar no Paraguai e sair do país precisará apresentar às autoridades migratórias o Certificado Internacional de Vacinação contra a febre amarela. A exigência vale para paraguaios e estrangeiros que circularam por São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro e Espírito Santo ou que têm esses Estados como destino.
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O objetivo da medida é evitar que a doença volte a se manifestar no Paraguai, onde o surto mais recente ocorreu em 2008, com 28 casos. Atualmente, não há registros da infecção.
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A fiscalização será feita em aduanas e aeroportos. Na fronteira entre Ciudad del Este e Foz do Iguaçu, no Paraná, uma das mais movimentadas entre o Brasil e o Paraguai, o certificado será exigido para quem passar pelo setor de migração.
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Os turistas e viajantes são obrigados a passar pela migração para carimbar o passaporte e obter permissão para ingressar ou deixar o país. Normalmente, sacoleiros que frequentam Ciudad del Este para fazer compras não costumam fazer o trâmite migratório porque circulam apenas pela área central do município.
Porém, para quem pretende seguir viagem para a capital Assunção ou outra localidade, o certificado será cobrado no momento do trâmite migratório, explicou inspetora do setor de migrações de Ciudad del Este, Celeste Fretes. "Vamos exigir para pessoas de todas as nacionalidades", afirmou.
Para os paraguaios que têm intenção de viajar para as áreas de risco no Brasil, o certificado será exigido na compra da passagem, seja área, fluvial ou terrestre e nos postos de controle migratório, conforme nota do Ministério da Saúde. O Ministério do Turismo do Paraguai dará apoio para divulgação e cumprimento da medida.
Serão tolerados apenas casos de pessoas que não podem tomar a vacina, mas para isso é preciso apresentar um certificado médico expedido pelo Ministério da Saúde.
Para garantir a imunização dos paraguaios que pretendem viajar ao Brasil, a pasta está ofertando a vacina nos postos de saúde. A recomendação é a de que a dose seja aplicada até 10 dias antes da viagem. Apesar de a indicação ser apenas para os viajantes, a procura é intensa e há filas em várias unidades do país.
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