Planos exclusivamente odontológicos alcançam 32,7 milhões de beneficiários

O número representa um aumento de 7,23% em comparação ao mesmo período de 2023; nos últimos 10 anos, a quantidade de usuários de planos odontológicos saltou 66,8%

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Por Layla Shasta

Dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostram que o setor de planos odontológicos registrou a marca de 32,7 milhões de beneficiários até março deste ano. O número representa um aumento de 7,23% em comparação ao mesmo período em 2023. A tendência de crescimento tem sido exponencial: só no período de um mês – entre janeiro e fevereiro de 2024 –, mais de 230 mil novos usuários se cadastraram. Nos Estados da Bahia, Alagoas e Paraíba, o número de beneficiários de planos odontológicos já ultrapassa o de usuários de planos do tipo médico hospitalar.

Para a Associação Brasileira de Planos Odontológicos (SINOG), esse crescimento é impulsionado por diversos fatores, como baixo custo – em média, o valor mensal de um plano básico é de aproximadamente R$ 20 –, aliado à facilidade de aquisição, por meio de canais de comercialização online. Ainda de acordo com a instituição, também entra nessa conta a maior conscientização da comunidade sobre a importância da saúde como um todo, incluindo a bucal.

Cresce número de beneficiários de planos odontológicos no Brasil Foto: satura_/Adobe Stock

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De acordo com o relatório da ANS, a maioria dos planos é coletivo, do tipo empresarial, com cerca de 23,5 milhões de usuários registrados em março de 2024, enquanto os familiares e individuais representam mais de 5 milhões dos beneficiários.

Como já mostrado pelo Estadão, uma das explicações para o aumento expressivo de pessoas com planos odontológicos é a inclusão desse benefício em rodas de negociação de convenções coletivas de trabalho.

Em 10 anos, o número de beneficiários de planos com assistência de saúde dental saltou de 18,7 milhões para 31,3 milhões de pessoas – um aumento de 66,8%. Em comparação, no mesmo período, o número de beneficiários de planos médicos cresceu somente 5,3%. Isso significa que o número de consumidores de planos odontológicos cresceu 10 vezes mais do que o de convênios médicos.

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