Um ato silencioso homenageou profissionais do sistema de saúde e de segurança pública de São Paulo na manhã deste sábado, 2, na zona oeste da cidade. Quarenta veículos das polícias Militar e Civil, Bombeiros, Defesa Civil e Técnico-Científica do Grau (Grupo de Resgate e Atenção às Urgências e Emergências) percorreram a Avenida Doutor Arnaldo, simbolizando um abraço solidário aos trabalhadores da linha de frente no combate ao coronavírus. Sem o uso de sirenes e apenas com sinais luminosos ligados, os veículos circularam por trechos em frente ao Complexo do Hospital das Clínicas, Hospital Emílio Ribas, Faculdade de Medicina da USP e Instituto Adolfo Lutz.
A homenagem teve início em frente ao estádio do Pacaembu, seguindo em direção ao complexo hospitalar. O Trio do Corpo Musical da PM fez uma pequena apresentação em frente ao Instituto Central, em gesto que representou a união dos trabalhadores da saúde e da segurança. Médicos, enfermeiros e outros colaboradores se uniram à celebração.
“É muito importante esta homenagem, que simboliza o reconhecimento de todos nós pelo esforço, dedicação e competência com que os profissionais da saúde e da segurança vêm trabalhando para que a população possa enfrentar este momento difícil da melhor maneira possível”, afirmou Aluisio Segurado, presidente do Conselho Diretor do Instituto Central.
Apenas no Hospital das Clínicas são cerca de 20 mil colaboradores no enfrentamento da pandemia e outras doenças graves. Somente os cuidados com os pacientes com coronavírus já superaram mil internações desde o final de março no complexo. Para que a população receba o melhor atendimento, a unidade reservou todo o Instituto Central, com 900 leitos, apenas para a covid-19. Já são 200 leitos de UTI, que serão ampliados para 300 ainda este mês.
TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE O CORONAVÍRUS
Por que o surto de coronavírus começou na China?
Não tenho carteira de trabalho e quero receber o auxílio emergencial. O que eu faço?
Qual é o efeito do coronavírus no corpo?
Coronavírus: quais os riscos para gestantes, lactantes e recém-nascidos?
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.