Três escolas de Goiás são investigadas por surto de H1N1

Dois estudantes morreram; Secretaria Estadual de Saúde criou uma sala de situação para acompanhar diariamente os registros da doença

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Por Redação
Atualização:

Três escolas de Goiás estão sob investigação por um surto de gripe do tipo H1N1 que matou dois estudantes. Duas escolas ficam em Goiânia, e uma em Aparecida de Goiás, próxima à capital.

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A Secretaria Estadual de Saúde criou uma sala de situação para acompanhar diariamente os registros da doença. O governo estadual também faz uma campanha para que as escolas informem à secretaria sempre que houver mais de três ocorrências.

As duas mortes registradas são de uma adolescente de 12 anos, em uma escola de Goiânia, no último domingo, 13, e de um menino de 5 anos, em um colégio de Aparecida de Goiânia, na última terça-feira, 15.

A influenza A (H1N1) é um subtipo do influenzavírus A e a causa mais comum de gripe em seres humanos. Foto: Sebastian Kaulitzki/Adobe Stock

Desde o início do ano, Goiás registrou 6.044 casos de síndrome respiratória aguda grave, com mais de 500 mortes. Desse total, 241 casos são de H1N1, com alta de 65% em relação aos 145 casos registrados em todo o ano de 2023. O Estado registrou 47 mortes por H1N1, contra 29 mortes registradas em todo o ano passado.

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A Secretaria Estadual de Saúde alerta para a manutenção da vacinação, principalmente de grupos prioritários: crianças, idosos, gestantes, mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias e imunodeprimidos.

O governo estadual notificará a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia para reabrir cerca de 20 salas de vacinação fechadas neste ano por falta de profissionais na capital do estado.

A secretaria também recomenda o afastamento imediato das crianças e dos professores com sintomas gripais, para interromper a transmissão.

As principais formas de prevenção à doença, destaca a Secretaria Estadual de Saúde, são a higiene das mãos, o uso de máscara e o isolamento em caso de sintomas.

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Em relação às máscaras, o Estado recomenda o uso, sem impor a obrigatoriedade, por enquanto./AGÊNCIA BRASIL

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