BRASÍLIA – Equipes do Ibama seguem na terra indígena Yanomami, destruindo máquinas, balsas e aeronaves utilizadas pelo crime do garimpo que assola a região. As ações de repressão tiveram início na segunda-feira, 6.
Agentes do Ibama, da Funai e da Força Nacional continuam mobilizados na operação, que corre em paralelo aos serviços assistenciais de saúde.
Em imagens divulgadas pelo Ibama, é possível ver a destruição de aeronaves e balsas, além da apreensão de máquinas. Boa parte do trabalho se dá com o uso de helicópteros, dada a dificuldade de locomoção pelo solo.
As imagens são de ações realizadas na quinta-feira, 9. Os agentes seguem na ação por prazo indeterminado.
A Polícia Federal declarou que a primeira etapa da chamada Operação Libertação tem dois objetivos: reunir provas sobre a ação dos invasores e destruir a infraestrutura usada pelos garimpeiros, inclusive maquinário. Os trabalhos visam à interrupção da logística do crime”, afirma a PF em comunicado.
Foi montada uma força-tarefa com representantes da Polícia Federal, Ibama, Funai, Força Nacional e Ministério da Defesa para retirar os invasores. O planejamento integrado da operação está sendo feito no Centro de Comando e Controle da Superintendência Regional da PF em Roraima.
Uma das preocupações das autoridades é não dificultar a saída dos garimpeiros das terras Yanomami. Os responsáveis pela operação também estão atentos em evitar que o trabalho gere uma nova crise humanitária se essas pessoas ficarem sem meios mínimos para subsistência.
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