Chuva faz Rio Grande do Sul pedir para moradores de Gramado e Canela saírem de áreas de risco

Ao menos 37 pessoas morreram e outras 74 estão desaparecidas no Estado, que enfrenta o pior desastre climático da história

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Foto do author Renata Okumura
Atualização:

O governo do Rio Grande do Sul reforçou alerta feito pela Defesa Civil na quinta-feira, 2, para a condição do Rio Caí que está ultrapassando a cota de inundação e afeta municípios da região. A orientação é que moradores das regiões de Gramado e Canela, cidades conhecidas pelo turismo, saíam de áreas de risco. No Estado, já houve 39 mortes confirmadas, além de 68 desaparecidos.

“É orientação expressa que os moradores de áreas próximas ao rio nos municípios de São Francisco de Paula, Canela, Gramado, Nova Petrópolis, Vale Real e Feliz deixem áreas de risco e procurem abrigos públicos ou outro local de segurança para permanecer durante a elevação de nível do Rio Caí”, disse o governo.

As fortes chuvas bloquearam várias estradas no interior do município. Foto: Reprodução/Instagram/Prefeitura de Canela

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Ainda de acordo com o Estado gaúcho, as pessoas que não tiverem locais alternativos devem buscar informações junto à Defesa Civil da sua cidade sobre os abrigos públicos disponibilizados pelas prefeituras, rotas de fuga e pontos de segurança.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), declarou estado de calamidade pública após 203 municípios gaúchos terem sido afetados pelas chuvas intensas. A medida foi publicada na noite de quarta-feira de feriado, 1º, em edição extraordinária do Diário Oficial.

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O total de mortes registradas pelos temporais subiu para 37 nesta sexta-feira, 3, além de 74 desaparecidos. De acordo com o último levantamento da Defesa, mais de 200 municípios foram afetados.

Ainda na quinta-feira, 2, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viajou para o Rio Grande do Sul, onde se reuniu com Leite. No encontro, como uma medida emergencial, ficou decidida a criação de uma Sala de Situação Integrada, sob coordenação do comandante militar do Sul, general Hertz Pires do Nascimento, para organizar as operações de resgate em todas as regiões atingidas.

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