ESTOCOLMO - A H&M, segunda maior varejista de moda do mundo, disse nesta quinta-feira, 5, que parou de comprar couro do Brasil temporariamente por causa das preocupações ambientais ligadas a incêndios na Amazônia. Na semana passada, VF Corporation, empresa responsável por 18 marcas como Timberland, Kipling e Vans, também informou ter interrompido o abastecimento de couro e curtume do Brasil para os negócios internacionais.
![](https://www.estadao.com.br/resizer/v2/IL7B52G3FBIVTASFUG3RRJR4ME.jpg?quality=80&auth=d94c9e793ed889f98e370c01fdfc39d3c0decd701fa6378775b19cbaa96f3bed&width=380 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/IL7B52G3FBIVTASFUG3RRJR4ME.jpg?quality=80&auth=d94c9e793ed889f98e370c01fdfc39d3c0decd701fa6378775b19cbaa96f3bed&width=768 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/IL7B52G3FBIVTASFUG3RRJR4ME.jpg?quality=80&auth=d94c9e793ed889f98e370c01fdfc39d3c0decd701fa6378775b19cbaa96f3bed&width=1200 1322w)
O avanço das queimadas na região amazônica causou repercussão global nas últimas semanas e levou o presidente Jair Bolsonaro a enviar as Forças Armadas à floresta para combater as chamas. A postura do governo federal sobre o problema
“Por causa dos graves incêndios na parte brasileira da Floresta Amazônica e às conexões com a produção de gado, decidimos suspender temporariamente o couro do Brasil”, afirmou a H&M em comunicado por e-mail. “A proibição permanecerá ativa até que existam sistemas de garantia críveis para verificar se o couro não contribui para danos ambientais na Amazônia”, afirmou o documento.
Conforme a H&M, a maioria do couro do grupo é originária da Europa e que uma parte muito pequena é do Brasil.
Em alerta. A gigante de alimentos Nestlé também afirmou na semana passada que a política de negócios da empresa será “revisada” para garantir alinhamento com o padrão de fornecimento ambientalmente responsável. /REUTERS