Seca: Inmet emite alerta laranja de baixa umidade para DF, SP e mais 15 Estados

Instituto recomenda que a população beba mais líquidos e evite atividades físicas e exposição ao sol nas horas mais quentes do dia

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Por Redação
Atualização:

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mantém o alerta laranja de perigo para baixa umidade do ar em no Distrito Federal, em São Paulo e mais 15 Estados. O órgão federal registra ainda alerta amarelo - de perigo potencial - para baixa umidade em três Estados: Rio de Janeiro, Amazonas e Espírito Santo.

O tempo seco tem contribuído para a redução do nível dos rios, especialmente na Amazônia, e para alerta de risco de incêndios em várias regiões do País, incluindo o interior de São Paulo.

Com umidade relativa do ar entre 12% e 20%, o alerta laranja vale para:

  • Tocantins, Rondônia e Pará, no Norte.
  • Bahia, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará e Maranhão, no Nordeste.
  • Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste.
  • Minas Gerais e São Paulo, na Região Sudeste, e o Paraná, no Sul.

O Inmet recomenda que a população beba mais líquidos e evite atividades físicas e exposição ao sol nas horas mais quentes do dia, das 10 horas às 16 horas.

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Também é importante que as pessoas intensifiquem o uso de hidratantes e umidifiquem os ambientes.

Pessoas caminhando na Avenida Paulista. Hidratação é fundamental em dias de muito calor e baixa umidade do ar.  Foto: Tiago Queiroz/Estadão - 01/05/2024

O Brasil está enfrentando a maior seca das últimas sete décadas, segundo dados Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden), ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. É a primeira vez que a estiagem afeta de forma intensa uma região tão ampla do País, da Amazônia até o Paraná. A situação ainda tende a se agravar até novembro.

A série histórica da seca do Cemaden remonta a 1950. Os números dos últimos 74 anos revelam uma tendência de agravamento dos períodos de estiagem a partir do início dos anos 1990, quando esses eventos passaram a ser muito mais frequentes. De lá para cá, a seca mais grave já registrada havia sido entre 2015 e 2016, mas a deste ano (que ainda não terminou) já é a pior, segundo especialistas. /COM AGÊNCIA BRASIL

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