No Dia Mundial do Meio Ambiente, o diagnóstico em relação ao tema no Brasil está dado. Para classifi cá-lo, o termo não pode ser outro que não seja “atraso”. A visão sistêmica de que a preservação ambiental – inclusive nos grandes centro urbanos – passa pelo setor público, pelas empresas e pelas comunidades, apesar de ganhar peso na pauta, ainda não se espalhou por todos os elos da cadeia.
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O que também não significa que bons resultados não existam, quer seja na Amazônia, na Mata Atlântica ou em outros biomas importantes do Brasil. Muito também pelo trabalho de movimentos do terceiro setor que reúnem atores sociais diversificados. Também não se avança muito sem base de dados, análises parrudas e inteligência para ligar tudo isso à construção de políticas públicas eficazes.
Os avanços socioambientais, se dependem da fronteira da ciência, de muita inovação tecnológica e de análises estruturadas, também dependem do básico, principalmente em regiões como a do interior da Amazônia. Ou seja, de água, saneamento básico, energia elétrica limpa e acesso à internet. Os caminhos em busca de soluções começam a ser delineados. E todos, para ser trilhados com maior velocidade, a tempo de as próximas gerações não sentirem de forma tão pesada os efeitos das mudanças climáticas, passam pelas pessoas e pela estruturação de redes orgânicas de ação.
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