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Um olhar sistêmico sobre a floresta

Pilar ambiental não deve ser analisado sozinho

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Por Redação
Divulgação 

Com base no rico conhecimento tradicional transmitido de geração para geração na floresta, aliado à ciência e à tecnologia que mede, investiga e desvendam os processos ecológicos, existe um consenso sobre a Amazônia hoje. Apesar de alguns políticos, em vários níveis, estarem presos ao passado, preservação e desenvolvimento socioambiental deixaram de ser antagônicos faz algum tempo.

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A questão é focar as quatro amazônias, como vêm dizendo os especialistas do movimento Uma Concertação pela Amazônia. A exuberância da floresta, uma visão até certo ponto distorcida que muitos que não conhecem a região têm, faz parte de apenas uma delas. Ainda existem as regiões já convertidas, as em transição e o ambiente urbano.

A população total da Amazônia está na casa de 25 milhões de pessoas, mais de 70% desse contingente vive em cidades, entre elas, as grandes áreas urbanas de Manaus (AM) e Belém (PA). A população indígena, que não para de se transformar, está na casa das 430 mil pessoas.

Por esse contexto, é que manter a floresta em pé é uma questão básica. O potencial para o desenvolvimento socioeconômico da região vem de dentro, e não de fora. As cadeias produtivas em desenvolvimento precisam de mais infraestrutura, ganho logístico e burocrático. Os jovens querem acesso à internet, às escolas e universidades e a postos de trabalho dignos.

Neste Dia da Amazônia, celebrado em 5 de setembro, o grande presente para a população do Norte do País, onde a extrema pobreza é uma realidade de muitos lugares, seriam políticas públicas que olhassem para o território de forma transversal. Principalmente nas cidades, questões essenciais como saneamento básico e tratamento de resíduos sólidos ainda são escassas. Todos têm a ver com a Amazônia também porque, sem ela, não haverá chuva para regar os campos do agronegócio no restante do Brasil.

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