Mercado de trabalho ainda é excludente para negros no Brasil
Enfrentar estatísticas, preconceitos, um mercado de trabalho excludente e falta de oportunidades educacionais: essa é a realidade da população negra no Brasil. Apesar de terem vivenciado uma melhora na condição de vida nos últimos anos, com maior inserção no ensino superior, o grupo continua a sofrer os impactos de um problema histórico do país. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano passado, entre 2005 e 2015, o percentual de negro e negras universitários saltou de 5,5% para 12,8%. No entanto, esse o crescimento positivo não é igual quando a análise é a ocupação de vagas no mercado formal de trabalho. Mesmo mais graduados, os negros continuam com baixa representatividade nas empresas.