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Cuba: endereços favoritos de Hemingway

Um fotógrafo, um homem idoso e uma vara de pesca são os únicos que se movem  no fim de tarde de Cojímar. As poses e o local evidenciam o objetivo de  reproduzir cenas de O Velho e o Mar (1952), talvez ilustrar o trecho "tudo  nele era velho, exceto seus olhos", o mais famoso da obra. O livro que  rendeu o Prêmio Pulitzer a Ernest Hemingway (1899-1961) foi inspirado na  vila de pescadores, 10 quilômetros a leste de Havana, onde o escritor  gostava de ancorar o barco pesqueiro El Pilar.  Boêmio, polêmico e empenhado em se tornar um mito, o americano viveu 21 anos  em Cuba e virou um ícone. Hoje, os lugares que ele frequentava, a exemplo do  silencioso vilarejo de poucas ruas e casinhas de alvenaria, usam a  preferência do escritor para chamar a atenção. Eis outras paradas  indispensáveis do tour Hemingway:

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Por monicanobrega
Atualização:

OS BARES Em Havana Velha, os restaurantes Bodeguita del Medio (Calle Empedrado, 207)  e El Floridita (Callle Obispo, 557) estampam, na fachada de cada um, a sua  metade da famosa frase "mi mojito en la Bodeguita y mi daiquirí en El  Floridita". Ambos mantêm a qualidade dos drinques celebrizados pelo  escritor, mas servem comida cara e insossa. Em Cojímar há outro restaurante  da lista dos preferidos de Hemingway, o La Terrazza (Calle Real, 161). Fotos  do autor com Fidel Castro decoram o lugar, especializado em frutos do mar. 

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O HOTEL O quarto 511 do Hotel Ambos Mundos (diária a partir de R$ 207), onde Hemingway  morou e teria escrito alguns capítulos de Por Quem os Sinos Dobram (1940),  foi transformado em museu com objetos pessoais do autor. 

O MUSEU Em Finca Vigía, a casa onde Hemingway morou em São Francisco de Paula, a 15  quilômetros de Havana, estão os resquícios mais interessantes do escritor na  ilha. Das relíquias de caça, como cabeças de animais, à piscina onde Ava  Gardner nadou nua e, claro, o barco El Pilar, há vários objetos expostos na  propriedade convertida em Museu Hemingway.

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