Dicas para economizar no intercâmbio? Siga nosso passo a passo

Para levar adiante o sonho de estudar fora mesmo com o real desvalorizado, ensinamos como economizar em tudo - menos na experiência de aprendizagem

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Foto do author Adriana Moreira
Estudar no exterior: imersão na cultura local Foto: Reuters

Se você pretende aproveitar as férias de julho para fazer um intercâmbio, fique tranquilo: ainda dá tempo. Mas se a sua meta for economizar e garantir o melhor preço, espere – e, quem sabe, escolha outro período, fora da alta temporada. Afinal, não é só o dólar (ou euro, ou libra) que pesa no valor final de seu curso no exterior. Custo de vida, acomodação e passagem aérea são os fatores que mais impactam no preço.

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De acordo com levantamento divulgado pela Belta, associação que reúne agências especializadas do setor no Brasil, 53,5% das pessoas que fizeram um intercâmbio no ano passado gastaram até R$ 10 mil. Realizado com 135 agências e 1.925 estudantes, o estudo registrou também os destinos mais procurados. Graças à combinação de boas escolas, custo de vida e moeda (1 dólar canadense vale R$ 2,73, frente aos R$ 3,58 do dólar americano), o Canadá se manteve na primeira colocação, com Estados Unidos em 2.º. Houve crescimento na procura pela Austrália, que subiu do 5.º para o 3.º lugar, e por Malta, pela primeira vez na lista, em 7.º lugar. A Irlanda ficou em 4.º, o Reino Unido, em 5.º e a Nova Zelândia, em 6.º. 

O ranking demonstra que o preço não é a única coisa levada em conta na hora de escolher onde estudar – se fosse assim, além do Canadá, África do Sul e Malta seriam os três mais procurados para quem quer aprender inglês. “A gente faz um, dois intercâmbios na vida. É preciso ir para o destino sonhado”, diz Guilherme Reischl, diretor comercial da Egali Intercâmbio.

Para ajudar a realizar esse sonho, a Experimento criou a ferramenta online Vaquinha. A ideia é pedir a ajuda de amigos e familiares para conseguir o montante desejado, via crowdfunding. “É uma maneira de compartilhar o sonho com aqueles que gostam de você”, diz a diretora de Produtos da empresa, Fernanda Zocchio Semeoni. Pela plataforma, o futuro estudante escolhe o país para onde quer ir, define o valor e como quer receber o dinheiro: via PagSeguro ou PayPal.

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Parcelar o curso também ajuda. A maioria das escolas oferece essa possibilidade, mas o montante deve ser quitado antes da viagem. Na CVC, que recentemente passou a vender cursos no exterior, o parcelamento pode ser feito em até 10 vezes sem juros, mesmo que as parcelas tenham de ser pagas depois da viagem. “O objetivo é democratizar, fazer com que o curso caiba no bolso do brasileiro”, diz Tutty Bicalho, diretora do departamento de intercâmbio da empresa.

Vida online. Pesquisar é palavra de ordem para quem quer pagar menos – e a internet é uma grande aliada. Além da ferramenta Vaquinha, da Experimento, é possível conseguir informações via chat, sem sair de casa, no site da STB

Já a startup Descubra o Mundo permite que o cliente não só faça toda a pesquisa de escolas, destinos e preços pelo site, mas também conclua a compra sem que seja necessária qualquer interação. Mas, em caso de dúvida, é possível conversar com especialistas via chat ou Skype. “A gente trabalha três pilares: preço até 25% mais barato, variedade e serviço”, diz Bruno Passarelli, um dos sócios da empresa – ele mesmo um ex-intercambista. 

Adaptações. Se o dinheiro encurtou e não dá mais para pagar aquele curso sonhado, considere adaptar o plano original. Transforme o curso de três meses em um intensivão de um mês. Divida o quarto. Troque Londres por uma cidade do interior da Inglaterra. Ou a Espanha por Buenos Aires. Ou ainda Estados Unidos por África do Sul. 

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Quer saber como economizar ainda mais no seu curso? O Viagem fez essa pergunta para especialistas de seis agências do setor. As dicas para conseguir o melhor custo-benefício estão abaixo.

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