Se o mar transparente e rico em vida é o primeiro motivo pelo qual se vai a Seychelles, o segundo é um fruto gigantesco, cujo peso chega a 30 quilos. O coco de mer (coco do mar), na verdade uma semente, a maior do mundo, é uma espécie endêmica da ilha de Praslin. E só de lá.
É passeio indispensável pegar um aviãozinho (15 minutos, ida e volta a 176 euros na Air Seychelles) ou ferry (uma hora, ida e volta a 82 euros com a Cat Cocos) de Mahé a Praslin para visitar a reserva natural do Vallée de Mai, patrimônio da Unesco.
Trata-se de uma formidável floresta de palmeiras de até 30 metros de altura, no alto das quais estão pendurados os cocos de mer, cuja extração atualmente é proibida. Sementes fêmeas têm o formato de coxas humanas unidas; na versão macho, formam pêndulos. Tudo somado, as folhas enormes, os lagartos camuflados, os papagaios-pretos e os pequenos sapos formam um cenário surreal. Sabe Pandora, o planeta fictício de Avatar (2009)? É assim.
Praslin, a segunda maior ilha de Seychelles, com 39 quilômetros quadrados, é a preferida dos franceses – segundo o órgão de turismo do país, 70% desses visitantes a escolhem. Rústica, atrai também mochileiros.
Anse Lazio, no noroeste, é a praia mais famosa e, como não está cercada por nenhum resort, é das mais descontraídas. No restaurante pé na areia Bonbon Plume provei peixe defumado tipicamente seychellois, que foi servido com água de coco. A rústica Anse Volbert, na metade da ilha, tem barcos de pesca no cenário.
E Anse Georgette, pouco ao norte do aeroporto de Praslin e ao lado do resort Lemúria, é a campeã da ilha no quesito mar transparente.
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