Roteiro de um dia em São Pedro começa com café colonial e termina com tirolesa

Na mesma estrada onde um café colonial é servido chega-se a dois parques com vistas privilegiadas da região; passeio termina com mais aventura e comida no Rancho da Tirolesa

PUBLICIDADE

Roteiro de domingo em São Pedro começa com comilança pertinho da Serra e segue para parques e paradas de aventura.

Quintal da Serra Café Colonial

Pense numa ampla casa térrea com jardim, onde mesas rústicas são preenchidas com todo tipo de delícia: pão de queijo quentinho, bolos, ovos mexidos, geleias, pudim. Tudo entre louças delicadas, que provocam ainda mais nossa vontade de passar longas horas ali.

Café colonial do Quintal da Serra, sempre aos domingos Foto: Bruna Toni/Estadão

PUBLICIDADE

Assim é o café da manhã de estilo colonial do Quintal da Serra idealizado por Rosemeire Viana de Brito, que no ano passado transformou parte de sua casa em local para comilança e eventos. Em dias de sol, dá para aproveitar as mesas do jardim. Nos de chuva, como o domingo em que fomos, também é bom: ficar dentro da casa, vendo a água cair enquanto comemos quitutes deliciosos é reconfortante. Abre para café aos domingos, entre 8h e 12h.

Parques do Cristo e Marcelo Golinelli

Publicidade

Depois de tomar o café, siga pela mesma estrada por 3 km para chegar a dois parques, o Marcelo Golinelli e o do Cristo Aureliano Esteves, um na frente do outro – ambos gratuitos e abertos diariamente, das 8h às 21h.

Parque Marcelo Golinelli com bancos para ficar confortável num fim de tarde Foto: Bruna Toni/Estadão

No primeiro, o atrativo é a vista da região, com seus longos campos e casas espaçadas, e a possibilidade de praticar voo livre. Quando fomos estava ocorrendo também o 1º Sunset das Artes, promovido pelo hotel-escola do Senac em Águas de São Pedro em parceria com a prefeitura de São Pedro. Drinques e comidas elaborados pelos alunos estavam à venda e o visitante podia curtir os shows no palco a céu aberto deitado no gramado.

Parque do Cristo é cartão-postal e fica no ponto mais alto da cidade Foto: Kiko e Fran Camargo

Já o segundo parque, do Cristo, é cartão-postal. No ponto mais alto da cidade, a 900 metros de altitude, está a versão são-pedrense do Cristo Redentor, com 15 metros de altura (o do Rio de Janeiro tem 38 metros). Para chegar a ele, é necessário subir 124 degraus, seguir por uma trilha ou ir de carro. Há ainda capela, lanchonete, parque infantil e loja de artesanato. 

Rancho da Tirolesa

O tempo nublado não permitiu que “abraçássemos” São Pedro a bordo da tirolesa do Rancho (R$ 45) ou que andássemos a cavalo (R$ 30). Mas almoçamos no seu restaurante, com culinária rural de fogão a lenha (tem café da manhã, almoço e petiscos).

Publicidade

No Rancho da Tirolesa, principal atração é a tirolesa, claro, mas há restaurante e cavalgada Foto: Kiko e Fran Camargo

O serviço é à la carte e gasta-se em média R$ 35 por pessoa. Bom preço e com vista privilegiada, mas serviço mediano. Em tempo chuvoso, pode ser menos confortável, já que é aberto. Também dá para ir só para contemplar o visual (sem pagar por isso), tomar um cafezinho e se despedir de São Pedro antes de pegar a estrada de volta à capital do Planalto.