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Turismo de luxo, hotelaria e novas tendências do mercado de viagens e turismo

Upgrades de viagem que custam pouco

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Por Mari Campos

Quem dera viagens em executiva ou primeira classe, jatinhos e os mais luxuosos hotéis estivessem sempre ao alcance de todo mundo, não é mesmo? Ainda assim, mesmo sem ter acesso ao turismo de luxo integralmente, existem pequenos upgrades de viagem que custam pouco (ou até mesmo nada!) que podem fazer com que muito mais gente consiga aproveitar alguns dos benefícios deste nicho nas próximas férias.

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Esses upgrades de viagem que custam pouco costumam ter efeitos bastante positivos no saldo final de uma viagem, mesmo que sejam coisas mais simples como ter maior conforto na espera no aeroporto, espaço extra para as pernas no voo, uma refeição especial,uma acomodação melhor.

Em muitos casos, mesmo orçamentos controlados podem dar um jeitinho de investir nestes pequenos luxos (ou ir atrás de atalhos sem custos que cheguem até eles) para tentar tornar a viagem mais tranquila e prazeirosa e, assim, voltar pra casa mais descansado e recompensado das férias.

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Crédito: divulgação.  

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Upgrades de viagem que custam pouco (ou nada)

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* Lounges nos aeroportos

Uma das maiores diferenças entre passagens aéreas em classe econômica ou executiva é que a viagem já começa a ser mais confortável antes mesmo do passageiro entrar no avião, esperando confortavelmente por seu embarque em um lounge, com acesso liberado a internet, alimentos e bebidas, ducha e outras conveniências.

Só que hoje a gente já sabe muito bem que existem diversos outros meios de termos acesso a esses lounges de aeroporto. Primeiro, contar com um cartão de crédito que dê acesso ilimitado e sem custos a eles, como acontece com alguns cartões ligados a programas como LoungeKey ou Priority Pass.

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Há diferentes bancos no Brasil que oferecem esse tipo de cartão, muitas vezes sem nem cobrar anuidade por ele (dependendo do seu perfil de investimentos). E, se você voa bastante, o investimento na anuidade de um cartão com acesso ilimitado a lounges em aeroportos do Brasil e do mundo faz muito, muito sentido.

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Mas, mesmo que você só voe de vez em quando, pode, sim, ter acesso a esses lounges de outras maneiras. Mantendo um status elite na companhia aérea que você usa com mais frequência ou mesmo pagando por esse acesso. A maioria dos lounges de aeroporto, sobretudo os não ligados a companhias aéreas, aceita passageiros pagantes (exceto se estiverem lotados). Os acessos únicos a esse tipo de lounge custam geralmente entre US$27,50 e US$60.

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Anywhere office, bem-estar e enoturismo no belo Royal Champagne, na França. Foto: Mari Campos

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* Spa time

Dar um tempo nos "lerês" turísticos de uma viagem também é uma delícia. Para mim, viagem boa tem que ter descanso de verdade também em algum momento. Uma ótima maneira de relaxar corpo e mente é ter um tempinho num spa, seja aproveitando as áreas comuns da área wellness do seu hotel (sem custos) ou investindo em uma massagem ou terapia, mesmo que mais expressa, em um spa bacanudo.

Uma versão mais econômica é apostar em aplicativos que concedem acesso a áreas de wellness em spas de aeroportos ou de hotéis próximos (e também academias, se a sua ideia de antiestresse for outra) por tarifas mensais ou anuais - como o Sanctifly, que cobra cerca de US$12 por mês.

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 Foto: Mari Campos.

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* Status elite dos programas de fidelidade

Ter um bom status em uma companhia aérea é uma mão na roda. Você geralmente acaba tendo despacho gratuito de bagagem (extra ou não), acesso ao lounge, escolha prioritária de assento, embarque prioritário, maior acúmulo de milhas por voo, extensão da validade das suas milhas, upgrades cortesia para uma classe superior à sua e mais uma série de benefícios.

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Geralmente a gente progride de status num programa de fidelidade quanto mais voar com uma companhia aérea e outras empresas da aliança da qual ela faz parte. Mas em muitas delas hoje em dia também é possível conquistar status elite pagando uma mensalidade para fazer parte de seus clubes de milhagem.

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Essa é uma maneira muito mais interessante(e 100% legal) de "comprar milhas" levando de brinde os benefícios de um status elite, dependendo do plano que você escolher (como é o caso do Club Platinum da portuguesa Tap e do AAdvantage da American Airlines, por exemplo).

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 Foto: Mari Campos

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* Upgrade com milhas

Para mim, nunca existiu melhor uso para minhas milhas do que emitir passagens prêmio na executiva ou fazer upgrade de classe com elas.Todo ano emito passagens assim.

E também levo sério o acúmulo de pontos e milhas de todos os jeitos que posso: voando, me hospedando em hotéis de rede, transferindo pontos do meu cartão de crédito (pago tudo-tudo no cartão), abastecendo meu carro e até participando de clube de milhas de alguma companhia aérea.

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Cuido das minhas milhas em cada aliança aérea como se fossem dinheiro, checando constantemente saldos, datas de expiração e promoções vigentes, tentando fazer o possível para aproveitar as melhores ofertas e atalhos para fazer meu saldo aumentar e render voos o mais confortáveis possível.

Já voei até de primeira classe exclusivamente com milhas (mas, nesse caso, há vários anos, quando as aéreas cobravam muito menos pontos/milhas para esse tipo de voo) e emiti uma RTW em executiva também só com milhas.

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Crédito: Four Seasons Hotels and Resorts (divulgação)  

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* O melhor hotel no final da viagem

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Se você é do tipo que não costuma gastar com hospedagem, rever esse conceito em ao menos uma das noites da sua viagem pode ser um belo upgrade. Uma solução mais econômica para um belo upgrade de viagem é reservar as últimas noites da viagem num bom hotel - e reservar também tempo para aproveita-lo.

É uma chance de, sem arruinar as finanças mais apertadas das suas férias, ter a chance não apenas de dormir até mais tarde numa bela ganha e banhar-se num belo chuveiro (ou banheira), mas também curtir um baita café da manhã, piscina e quaisquer outros mimos e serviços que a propriedade ofereça.

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Detalhe de um dos quartos do impecável Le Monumental Palace. Foto: Mari Campos

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* Early check in, late check out

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Eis aí duas coisinhas que podem fazer muita diferença no seu conforto durante a viagem: ter a chance de fazer early check in quando seu voo chega cedo em um destino ou late check out quando seu voo sair só no final do dia.

Assim, você pode chegar e tomar um bom banho para se sentir mais disposto para explorar o destino (ou mesmo descansar um pouco, se não for do tipo que sofre muito com jetlag) ou também dormir até mais tarde, aproveitar com calma o último dia e tomar um belo banho antes de seguir para o aeroporto, para voar mais descansado de volta.

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Peça sempre ao seu agente de viagens se ele não conseguiria esses benefícios como cortesia. Vale saber também que muitos hotéis têm também tarifas reduzidas especiais ou taxas fixas justamente para essas circunstâncias (nesse caso, para o early check in, lembre-se de reservar com antecedência para não ter surpresas ruins na hora H).

Programas de fidelidade da hotelaria também frequentemente concedem esse benefício sem custos para viajantes com status premium.

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Como voos internacionais a partir do Brasil muito frequentemente chegam pela manhã nos seus destinos finais e partem tarde da noite, e cada vez mais hotéis utilizam horários base de check-in em torno das 15h e de check out entre 10 e 12h, early check in e late check out podem fazer muita diferença no saldo final do seu bem-estar ao voltar das férias.

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Um dos carros da Blacklane utilizados nos transfers em Paris. Foto: Mari Campos

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* Transfers privativos

Algumas passagens aéreas em executiva e primeira classe vêm com um benefício muito, muito bem vindo, que são os transfers em carros de luxo desde e para o aeroporto - a Emirates, por exemplo, é uma das companhias aéreas mais constantes neste tipo de cortesia.

Mas, mesmo viajando em econômica, você pode muito bem chegar e sair do seu hotel com muito mais conforto utilizando um bom veículo para fazer o trajeto. Seja tomando um táxi credenciado, reservando antecipadamente um transfer com empresas globais do setor como a Blacklane ou mesmo chamando um carro de aplicativo certificado, esse é um investimento geralmente pequeno no custo final da sua viagem para uma grande dose de conforto e antiestresse (principalmente se você viajar com mais bagagem).

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 Foto: Mari Campos

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* Upgrade de graça: quem tem boca vai a Roma

E, claro, você também pode sempre tentar a sorte dos seus upgrades até sem gastar nem um único tostão: simplesmente pedindo por eles na cara dura.

Seja no hotel ou no aeroporto, não custa você sempre pedir se existe a possibilidade de voar com mais conforto ou mudar para uma acomodação melhor (vale destacar que essa segunda opção é um tipo de upgrade infinitamente mais fácil de conseguir assim do que a primeira opção). Como dizem dois ditados brasileiro, "perguntar não ofende" e "o não você já tem"...

Viajando fora de temporada ou durante ocasiões especiais, ou sendo membro dos programas de fidelidade das companhias aéreas e hotéis em questão, as chances aumentam. E, mesmo que o up não vier como cortesia, não é raro na hora H eles terem valores extremamente reduzidos e sedutores, tanto no balcão de check in das aéreas quanto no dos hotéis.

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