Quem é o ‘padroeiro da internet’, beatificado por milagre no Brasil e no caminho para virar santo

Carlo Acutis, que morreu aos 15 anos, em 2006, teve milagre em Mato Grosso do Sul investigado e confirmado pela Igreja Católica

Milagre reconhecido pelo papa

O papa Francisco reconheceu, em23 de maio, um milagre atribuído ao beato Carlo Acutis, conhecido como “padroeiro da internet”. O milagre não foi detalhado pelo Vaticano, mas o gesto abre caminho para a canonização do jovem fiel e a sua transformação oficial em santo, em data ainda a ser definida.

Padroeiro da internet

O apelido “padroeiro da internet” foi atribuído a Acutis pelo fato de ele, quando era vivo, evangelizar as pessoas pelas redes sociais e por ter conhecimentos de Ciência da Computação acima da média, mesmo sem estudar a área.

Nascido na Inglaterra e criado na Itália

Ele nasceu em 3 de maio de 1991, em Londres, na Inglaterra, mas cresceu e viveu a maior parte da vida na Itália, para onde se mudou com os pais na infância. Ele morreu em 12 de outubro de 2006 (dia de Nossa Senhora, padroeira do Brasil), aos 15 anos, na cidade de Monza, em decorrência de uma leucemia.

Religião

Foi na Itália que Carlo Acutis se aproximou do catolicismo. Ele passou a evangelizar as pessoas pela Internet e, em 2020, foi beatificado pela Igreja Católica em razão de um milagre verificado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, no ano de 2010.

Beatificação

Na ocasião, uma criança com doença congênita teria se curado depois que o avô dela tocou as roupas de Acutis que estavam expostas em uma paróquia da capital sul-mato-grossense. O corpo de Carlo foi preservado com vestes informais e, por isso, é chamado de o “primeiro beato de tênis e calça jeans”.

Milagre confirmado pelo Vaticano

De lá para cá, foram anos até que o milagre fosse confirmado. O Vaticano investigou o caso e peritos atestaram o feito como milagre atribuído ao rapaz, cujo corpo exumado em 23 de janeiro de 2019 foi encontrado sem vestígios de decomposição.

Restos mortais em Assis

O beato “millennial” foi um dos patronos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Lisboa, em 2023, e os seus restos mortais repousam na cidade italiana de Assis, segundo o Vatican News.