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Pontífice anunciou, durante a missa na Praça de São Pedro, em 20 de outubro, a canonização do italiano José (Giuseppe) Allamano (1851-1926) por um milagre que ocorreu em Roraima em 1996, conforme o entendimento da Igreja Católica.
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Em 7 de fevereiro de 1996, um indígena Yanomami chamado Sorino foi atacado por uma onça na Floresta Amazônica, em Roraima, e sofreu grave ferimento na cabeça. Sorino foi atendido inicialmente por missionários da Consolata, congregação fundada por Allamano em 1965.
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Ao prestar os primeiros socorros, os missionários invocaram o padre José Allamano pela recuperação de Sorino, que em seguida foi levado ao hospital de Boa Vista para ser operado. Ele se recuperou.
Foto: Filippo Monteforte/FILIPPO MONTEFORTE
O processo diocesano para analisar o suposto milagre foi realizado em março de 2021 em Boa Vista. Já o processo do Dicastério para as Causas dos Santos foi concluído em 23 de maio deste ano, com a aprovação do decreto que reconheceu o milagre.
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Allamano, que nasceu em Castelnuovo Don Bosco, na Itália, fundou os Institutos dos Missionários da Consolata e das Irmãs Missionárias da Consolata. A Missão Consolata se instalou em 1965 perto da fronteira entre o Brasil e a Venezuela, onde fica a Terra Yanomami, a maior reserva indígena do País.
Foto: Fernando Frazao/Agencia Brasil
Ao anunciar a canonização, o papa Francisco pediu que as autoridades “garantam a proteção destes povos (indígenas) e dos seus direitos fundamentais e contra qualquer forma de exploração da sua dignidade e dos seus territórios”.
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Fabio Grellet