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Fenômeno tem aumentado as temperaturas em vários Estados do Centro-Sul do País e levado a tempo mais seco, com risco de incêndios e impacto na saúde; na Amazônia e no Pantanal, incêndios preocupam.
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Fumaça já atinge os seguintes Estados brasileiros: Amazonas, Mato Grosso, Minas Gerais, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo perto da divisa com Mato Grosso do Sul.
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No último fim de semana, uma onda de calor chegou ao Centro-Sul do Brasil, provocando aumento das temperaturas. O cenário é resultado de um bloqueio atmosférico que tem provocado essa grande massa de ar seco, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo.
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Nesta segunda-feira, 19, a Defesa Civil de SP decretou estado de alerta para tempo seco, depois de três dias de tempo seco na cidade. A menor a umidade relativa do ar registrada ao longo da segunda foi 13,5%, na Sé, no centro, por volta das 17h.
Foto: Bruno Rezende/Governo do Estado do MS
A condição aumenta a concentração dos poluentes no ar, podendo impactar negativamente a saúde. Ao mesmo tempo, facilita a propagação de queimadas e incêndios, alertou o CGE. Este segundo, além de piorar ainda mais a qualidade do ar, também colabora para o agravamento das mudanças climáticas.
Foto: Mauro Neto/Secom Amazonas
Os incêndios na Amazônia bateram recorde de 20 anos no 1º semestre de 2024 e, só na última semana, foram combatidos pelo Corpo de Bombeiros mais de 390 focos de fogo em Humaitá e Apuí, no sul do Amazonas, conforme o governo do Estado. Há intensificação nas ações de combate a incêndios na região desde junho.
Foto: Bruno Rezende/ Governo do Estado do MS
O fogo e a fumaça também ganharam força no Pantanal neste mês de agosto, atingindo uma série de animais. “Muitos morrem e os que não morrem enfrentam uma terra arrasada. Não é só o fogo: a gente não pode esquecer da seca. Muitos animais morrem por falta de acesso à água”, disse o diretor do SOS Pantanal, Gustavo Figueirôa.
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As partículas da fumaça das queimadas nas regiões Norte e Centro-Oeste têm se espalhado e chegado a Santa Catarina, que no último fim de semana enfrentou “diminuição da visibilidade no Estado”, além de “diminuição dos índices de umidade relativa do ar” por este motivo, de acordo com a Defesa Civil estadual.
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Na porção noroeste da região Norte e em todo o Nordeste, apesar das temperaturas quentes, a umidade do ar é maior, conforme a empresa de meteorologia Meteoblue, parceira do Estadão. Natal (RN), Maceió (AL), Salvador (BA) e Belém (PA) têm previsão de chuva fraca ao longo da semana e umidade acima de 70%.
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A recomendação de especialistas da saúde para evitar danos do tempo seco, como doenças respiratórias, ressecamento e desidratação, é beber mais água, usar protetor solar e evitar locais sem sombra e ventilação. Adotar alimentação leve, inalação e uso de hidratantes e soro fisiológico na pele e narinas são boas medidas.
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Segundo a empresa de meteorologia MetSul, o tempo seco e quente vai até o fim desta semana, quando uma nova frente deve chegar ao Sul e derrubar as temperaturas à medida em que sobe no território brasileiro. Em São Paulo, segundo a Meteoblue, pode chover entre sábado, 24, e domingo, 25.
Foto: Emanoele Daiane/Prefeitura Cuiabá
Quer saber mais sobre a onda de calor e o tempo seco que afetam o Centro e o Sul do Brasil neste momento? Acesse o site do Estadão.
Caio Possati e Juliana Domingos de Lima
Giovanna Castro