Foto: Pedro Kirilos/Estadão
A tarde de pânico na zona oeste do Rio de Janeiro nesta segunda-feira, 23, foi uma reação do principal grupo miliciano carioca à morte de um de seus líderes.
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Matheus da Silva Rezende (foto) era sobrinho do líder da maior milícia da cidade, Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho. Ele era conhecido pelos apelidos de Faustão e Teteu, segundo a polícia.
Foto: Divulgação/PM-RJ
Faustão foi morto na manhã desta segunda em um confronto com policiais do Rio. Ele era o segundo na hierarquia do grupo criminoso liderado por Zinho, por isso a revolta do grupo.
Foto: Pedro Kirilos/Estadão
O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), definiu Faustão como “senhor da guerra”. “Era o responsável pela união entre tráfico e milícia, fazendo as narcomilícias”, disse Castro nesta segunda.
Foto: Pedro Kirilos/Estadão
A milícia de Zinho e Faustão atua em três bairros da zona oeste do Rio (Santa Cruz, Campo Grande e Paciência) e arrecada de R$ 5 milhões a R$ 10 milhões por mês em cobranças aos moradores.
Foto: Reprodução de vídeo/Rede Globo
Horas após a morte de Faustão, os milicianos do seu bando incendiaram ao menos 35 ônibus na zona oeste da cidade. A ação foi entendida como uma revolta.
Foto: Pedro Kirilos/Estadão
Segundo o sindicado das empresas de ônibus, foi o maior ataque a ônibus da história do Rio. Pneus também foram incendiados e veículos atravessados em vias da cidade. Escolas interromperam as aulas.
Foto: Pedro Kirilos/Estadão
Homens foram detidos por suspeita de participação nos ataques aos ônibus. Eles serão mandados para outros Estados, em presídios federais, por praticarem “ações terroristas”, segundo o Cláudio Castro.
Foto: Divulgação/SSP-RJ
Após a morte de Faustão, Castro declarou que a polícia “não vai sossegar” enquanto não prender os três maiores milicianos do Rio. Além de Zinho, estão na lista os apelidados como Tandera e Abelha.
Foto: Pedro Kirilos/Estadão
As milícias são um problema antigo do Rio de Janeiro. Elas costumam lucrar por oferecer suposta segurança privada a moradores e comerciantes e vender botijões de gás, sinal de internet e até galões de água. Saiba mais sobre o assunto no site do Estadão.
Fabio Grellet
Giovanna Castro