Foto: Prefeitura de Russas/Divulgação

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Quem nasce em Não-Me-Toque (RS) é o que? Veja 10 nomes curiosos de cidades brasileiras

Confira a história das nomeações de uma série de municípios espalhados pelo País.

Foto: Prefeitura Cidade de Espumoso/Divulgação

Espumoso (RS)

Localizada no norte de Rio Grande do Sul, essa cidade de 15 mil habitantes recebe este nome por conta da formação de cones de espuma que se acumulam quando o rio Jacuí passa pelo município. O fenômeno é provocado pela movimentação da água, que passa por cachoeiras.

Foto: Prefeitura de Recursolândia/Divulgação

Recursolândia (TO)

O nome deste município de Tocantins, de apenas 3.421 habitantes, segundo o IBGE, foi dado em homenagem à Fazenda Recurso, que ficava onde se localiza atualmente a cidade.

Foto: Prefeitura Municipal de Ressaquinha/Divulgação

Ressaquinha (MG)

Ressaca era o termo usado por bandeirantes para designar as clareiras nas matas. E o nome Ressaquinha acabou sendo usado para batizar uma fazenda que serviu de pouso para tropeiros e pelos responsáveis pela construção atual Estrada de Ferro Central do Brasil, no século 19.

Foto: Prefeitura de Não-Me-Toque/Divulgação

Não-Me-Toque (RS)

Existem várias versões que explicam o nome dessa cidade gaúcha de cerca de 18 mil habitantes. Umas delas está associada à planta Não-Me-Toque, abundante na região; e a outra é por existir ali, no século 19, uma fazenda com este mesmo nome. Independente disso, não-me-toquense é o nome de quem nasce por lá.

Foto: Prefeitura de Tartarugalzinho/Divulgação

Tartarugalzinho (AP)

Elevada à categoria de município em 1987, esta cidade do leste do Amapá recebe este nome por ficar em uma região próxima de um dos afluentes do rio Tartarugal Grande. Atualmente, o município possui cerca de 13 mil habitantes e uma área de 6.684,705 km².

Foto: Prefeitura de Sem-Peixe/Divulgação

Sem-Peixe (MG)

O nome desta cidade mineira de 2,5 mil habitantes vem da dificuldade que índios nômades tinham, no passado, de encontrar peixes no manancial. A área total deste local é de 176,634 km², segundo dados do IBGE, e quem nasce nesta cidade é sempeixiano.

Foto: Street View/Google Maps

Nova Iorque (MA)

A cidade maranhense de 4,3 mil habitantes foi batizada pelo engenheiro norte-americano, Edward Burnet, que veio ao Brasil no século 19 para desobstruir o Rio Parnaíba, atrapalhado por uma pedra que dificultava o fluxo das embarcações. O nome foi uma homenagem à megalópole dos Estados Unidos.

Foto: Cláudio Zagonel/Prefeitura de Anta Gorda

Anta Gorda (RS)

Este município de 6 mil habitantes foi batizado assim quando era povoado por colonos italianos no início do século 20. Na época, a região era marcada por densa mata e presença de vários animais. Certa vez, ao abaterem uma grande anta, os desbravadores passaram a usar o episódio para mencionar o território. Diziam: “Lá onde mataram a anta gorda…”.

Foto: Prefeitura de Feliz Natal/Divulgação

Feliz Natal (MT)

Em 23 de dezembro de 1978, um grupo de agropecuários, que investiam no norte do Estado, voltavam para suas casas quando uma forte chuva fez um riacho transbordar. Impedidos de seguir viagem, todos passaram a noite natalina longe de suas famílias. Eles, então, batizaram o riacho de “Feliz Natal”, e nome que acabou se tornando também o do povoado que nasceu ao redor do curso d’água.

Foto: Prefeitura de Russas/Divulgação

Russas (CE)

O povoamento em Russas começou em 1701, com a construção do Forte Real de São Francisco Xavier da Ribeira do Jaguaribe. Anos depois, o local se tornou entreposto de vaqueiros, que vinham do interior para negociar gado no porto de Aracati. Os visitantes que passavam pela cidade viam pedras de cor ruça (castanho ou cinza claro) e criaram a expressão “terra das pedras ruças”.

Foto: Pedro Kirilos/Estadão

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Produção e reportagem

Caio Possati