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Até 1969 o dia oficial deles era 27 de setembro, suposta data da morte dos irmãos, mas Igreja Católica antecipou para 26, para não coincidir com o dia de São Vicente de Paulo. No Brasil, porém, os fiéis seguem comemorando no dia 27.
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Os gêmeos nasceram no século III, na região onde hoje é a Turquia. Ambos tornaram-se médicos e trabalhavam voluntariamente. Devotos de Cristo, foram perseguidos pelo imperador romano Diocleciano e decapitados com uma espada. Viraram santos no século VI, e seus restos mortais estão na Basílica dos Santos Cosme e Damião, em Roma.
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Os negros escravizados trazidos da África para o Brasil eram proibidos de cultuar suas santidades, então fingiam adorar santos católicos que, para eles, representavam outras figuras. Cosme e Damião foram adotados como o orixá duplo Ibêji, também comemorado em 27 de setembro.
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Ibêji é uma entidade infantil que também representa gêmeos, como Cosme e Damião. No Brasil, tornou-se tradição distribuir doces às crianças nesse dia. Nessa mistura religiosa, os dois santos católicos, originalmente padroeiros dos médicos, também se viraram padroeiros das crianças.
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O caruru, prato típico da culinária baiana derivado da cultura de negros escravizados feito de azeite de dendê, quiabo, cebola e camarão, é tradicionalmente oferecido ao orixá Ibeji e, em 27 de setembro, consumido primeiro pelas crianças. Elas também recebem doces e outros presentes.
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Considerada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional o templo mais antigo do Brasil, a igreja de São Cosme e Damião de Igarassu (PE) começou a ser construída em 1535. Em 1685, a cidade escapou de um surto de febre amarela e a graça foi atribuída aos santos.