Foto: Janaína Brand Dillmann/Universidade Federal de Santa Maria
Parvosuchus aurelioi habitou a região onde hoje é o Rio Grande do Sul antes da era dos dinossauros, que viveram há 230 milhões de anos
Foto: Matheus Fernandes Gadelha/Universidade Federal de Santa Maria
“Esse é um grupo de animais que não são diretamente ancestrais de jacarés e crocodilos, mas estão na mesma árvore evolutiva”, diz Rodrigo Müller, paleontólogo da Universidade Federal de Santa Maria, responsável pelo estudo.
Foto: Matheus Fernandes Gadelha/Universidade Federal de Santa Maria
Os Parvosuchus aurelioi tinham cerca de um metro de comprimento e pesavam entre 4kg e 8 kg. Os dentes em forma de punhal revelam características de um carnívoro e o tamanho pequeno sugere que caçava presas pequenas.
Foto: Matheus Fernandes Gadelha/Universidade Federal de Santa Maria
“O interessante é que, ao contrário da espécie descoberta, a maioria dos animais dessa linhagem são de grande porte. Alguns chegam a sete metros de comprimento. Não havia registros de animais carnívoros dessa linhagem tão pequenos”, afirma Müller.
Foto: Janaína Brand Dillmann/Universidade Federal de Santa Maria
O nome da nova espécie é uma homenagem ao médico Pedro Aurélio, entusiasta da paleontologia que não atua de forma profissional. Ele encontrou o fóssil do animal em Paraíso do Sul e o enviou à universidade como doação.
Foto: Rodrigo Temp Müller/Universidade Federal de Santa MAria
“Não estava esperando encontrar também o crânio do animal e isso foi bem legal. Como o crânio estava inteiro, foi possível trazer muita informação a respeito da anatomia do animal”, completa Müller.
Foto: Janaína Brand Dillmann/Universidade Federal de Santa Maria
Essa é apenas a quarta espécie descoberta de animais do grupo Gracilissuquideos em todo o mundo. Duas foram localizadas onde hoje é a China e outra foi encontrada na Argentina.
Foto: Rodrigo Temp Müller/Universidade Federal de Santa Maria
A pesquisa agora vai se debruçar ainda mais sobre o crânio para, com o auxílio de tomografias, responder mais perguntas sobre as características encefálicas do animal.
Foto: Matheus Fernandes Gadelha/Universidade Federal de Santa Maria
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Pedro Pannunzio