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O Brasil nunca conquistou a honraria mas já teve nomes importantes reconhecidos internacionalmente por suas descobertas científicas. Um deles é de uma mulher.
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São seis categorias (Medicina, Física, Química, Literatura, Paz e Economia) no prêmio internacional máximo para reconhecimento de descobertas e contribuições notáveis para a humanidade. Ele é organizado todos os anos por instituições suecas e norueguesas.
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Físico, foi o brasileiro que chegou mais perto de levar um Nobel, com sete indicações de 1950 a 1956. Ele é responsável pela descoberta da subpartícula méson pi (que mantém os prótons e os nêutrons unidos no núcleo do átomo), abrindo caminho para um novo campo de estudos, a física das partículas elementares.
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O médico recebeu três indicações ao Nobel de Medicina, em 1946, 1951 e 1953. Ele desenvolveu a abreugrafia, exame que permite o diagnóstico precoce da tuberculose. Por ser rápido e barato, o exame provocou uma redução considerável no número de mortos pela doença.
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Médico sanitarista, Chagas recebeu duas indicações ao prêmio de Medicina, em 1913 e 1921. Foi o responsável pela descoberta de todo o ciclo de duas das mais graves doenças que assolavam o País, a malária e a Doença de Chagas, que levou seu nome.
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Considerado um dos maiores nomes da física teórica do País, recebeu uma indicação ao prêmio em 1983. Ele fez importantes descobertas na astrofísica e trabalhou com grandes nomes internacionais como Enrico Fermi, George Gamow e Subamanyan Chandrasekhar (que ganhou o Nobel de Física naquele ano).
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Única mulher da lista, a agrônoma recebeu indicação ao prêmio de Química em 1997. Suas pesquisas foram cruciais para o desenvolvimento do Programa Nacional do Álcool, para o aumento exponencial da produção de soja no País, e pelo barateamento na produção de alimentos em todo o mundo.
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Foi indicado ao prêmio de Química em 1999 por seus estudos sobre a estrutura química das plantas que permitiram avaliar a preservação de vários ecossistemas brasileiros.
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Outros grandes nomes da ciência brasileira foram cotados para o prêmio, mas não chegaram a receber indicações. É o caso do sanitarista Oswaldo Cruz (1872-1917), responsável pelas campanhas de erradicação da febre amarela, peste bubônica e varíola no País.
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Roberta Jansen
Giovanna Castro