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Há alguns anos, vários cientistas do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) têm aparecido no ranking da consultoria britânica Clarivate Analytic entre aqueles com mais citações no mundo.
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A notoriedade do núcleo, ligado à Faculdade de Saúde Pública, se deve às suas pesquisas nas áreas de saúde e alimentação. Os pesquisadores do Nupens que estão na lista são: Carlos Augusto Monteiro, Eurídice Martínez Steele, Geoffrey Cannon, Jean-Claude Moubarac, Maria Laura da Costa Louzada e Renata Bertazzi Levy.
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Os cientistas foram pioneiros em classificar os alimentos de acordo com o grau de processamento industrial, de in natura a ultraprocessados, termo hoje usado em todo o mundo. Antes, só se levava em conta os nutrientes fornecidos.
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No início dos anos 2000, estudos do Nupens também indicaram de forma inédita uma relação entre as mudanças no processamento dos alimentos e a epidemia de obesidade.
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Lançado em 2006, o Guia Alimentar para a População Brasileira, documento norteador das políticas de nutrição e saúde no Brasil, também foi obra do Nupens.
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Entre outros impactos, as pesquisas ajudaram a sustentar a implementação de uma nova rotulagem no Brasil, em que o alto teor de açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio precisa ser indicado na frente da embalagem.
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Desde 2020, o Nupens conduz o Nutrinet, um dos maiores estudos sobre alimentação e saúde já feitos no País, com 200 mil participantes e vários anos de duração.
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O Nutrinet investiga a relação entre padrões alimentares e doenças crônicas. Uma análise dos dados do estudo divulgada em maio mostrou um risco 42% maior de sintomas depressivos em quem consome mais ultraprocessados.
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“Se tem uma série de forças caminhando no sentido de empurrar as pessoas para o aumento do consumo de ultraprocessados, a gente precisa criar uma força oposta em muitas frentes para desnormalizar esse consumo”, disse Carlos Augusto Monteiro ao Estadão em outubro.
Juliana Domingos de Lima