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Cinema

10 fatos sobre o Oscar que você provavelmente não sabia

O valor da estatueta, maiores perdedores e discurso mais polêmico: às vésperas da grande noite do cinema, o ‘Estadão’ compilou fatos curiosos e inusitados sobre a premiação

Foto: Reprodução de vídeo/AMPAS

10. O discurso mais polêmico

Em 1973, Marlon Brando recusou o prêmio de Melhor Ator por O Poderoso Chefão. No lugar do astro, a ativista Sacheen Littlefeather subiu ao palco e esclareceu que a decisão de Brando era um protesto contra a representação injusta da comunidade indígena-americana no cinema. Entre vaias e aplausos, Sacheen teve que sair do evento acompanhada por dois seguranças.

Foto: MAXSHOT_PL/Adobe Stock

9. A preço de banana

Apesar de ser considerada uma das honrarias mais luxuosas de Hollywood, a estatueta do Oscar tem um custo inferior ao de um copo de café. Nos anos 1950, a Academia estabeleceu uma regra para evitar a venda do troféu pelos vencedores, determinando que estes não podem comercializá-lo sem antes oferecê-lo ao órgão pelo valor simbólico de US$ 1, ou R$ 5 na cotação atual.

Foto: Reprodução de vídeo/Youtube/@Dolby

8. O maior perdedor

Greg P. Russell, o engenheiro de áudio de filmes como Homem-Aranha e Memórias de uma Gueixa, detém o título de maior perdedor da história do Oscar. O sonoplasta foi indicado 16 vezes ao prêmio, mas nunca venceu. Em 2017, ele recebeu sua 17ª nomeação pelo filme 13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi, mas seu nome foi removido da lista de indicados por violar as regras de campanha da Academia.

Foto: Divulgação/MGM

7. Todo segundo conta

A atuação mais curta a vencer um Oscar foi a de Beatrice Straight em Rede de Intrigas. Com apenas 5 minutos e 40 segundos em cena, a performance da veterana foi premiada com um troféu na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante em 1977.

Foto: Divulgação/Paramount Pictures

6. Vencedor mais jovem

A pessoa mais jovem a vencer o Oscar é Tatum O’Neal. Em 1974, a jovem ganhou o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante aos 10 anos e 148 dias de idade pelo filme Lua de Papel, produção que estrelou ao lado do seu pai, o veterano Ryan O’Neal.

Foto: Harris Pinkham/Adobe Stock

5. Nem tudo que reluz é ouro

A estatueta do Oscar não é feita de ouro, mas sim de bronze maciço e revestida com ouro 24 quilates, conforme informações da Academia. Durante a Segunda Guerra Mundial, devido à falta de metal, o troféu foi temporariamente produzido em gesso. Mas após o término do conflito, os premiados tiveram a oportunidade de trocar as estatuetas de gesso por versões feitas de bronze.

Foto: Divulgação/MGM

4. Limite

Em 1942, ao ser anunciada como a vencedora do prêmio de Melhor Atriz por Rosa da Esperança, Greer Garson subiu ao palco e proferiu um discurso que durou quase 6 minutos - um recorde até hoje. Pouco tempo após esse incidente, a Academia determinou que todos os discursos durante a cerimônia não deveriam exceder 45 segundos.

Foto: Searchlight Pictures/ Divulgação

3. Clube do Bolinha

Um dos maiores desafios de diversidade no Oscar está evidenciado na categoria de Melhor Diretor. Nas 96 edições do prêmio, apenas 7 mulheres foram lembradas na categoria. Destas, somente 3 foram vitoriosas - sendo que 2 conquistaram o prêmio em anos mais recentes: Kathryn Bigelow por Guerra ao Terror (2010), Chloé Zhao por Nomadland (2021) e Jane Campion por Ataque dos Cães (2022).

Foto: Divulgação/Sony Pictures Classics

2. Uma vitória (quase) brasileira

Em 1993, Luciana Arrighi recebeu o Oscar de Melhor Design de Produção por Retorno a Howards End. Embora tenha nascido no Brasil em 1940, a decoradora mudou-se para a Austrália aos 2 anos de idade, tornando-se cidadã australiana. Sua vitória no Oscar, portanto, não contou para o Brasil. Se fosse considerada, teria sido nossa primeira - e até agora única - vitória.

Foto: Divulgação/RioFilme

1. Falando em Brasil...

Nosso país já recebeu cinco indicações ao prêmio de Melhor Filme Internacional: O Pagador de Promessas (1963), O Quatrilho (1996), O Que É Isso, Companheiro? (1998) e Central do Brasil (1999). Surpreendentemente, o título brasileiro mais indicado, Cidade de Deus (2004), com quatro indicações, incluindo Melhor Diretor, não foi lembrado na categoria de longa internacional.

Foto: Valerie Macon/AFP

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Texto

Flávio Pinto

Reportagem

Flávio Pinto

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