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De obras internacionais a brasileiras, veja como a história foi contada e revisitada nas últimas décadas
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A jornalista Betina Anton disseca os segredos de um dos criminosos mais hediondos do século 20 no livro Baviera Tropical, sobre o “Anjo da Morte” Josef Mengele, médico e oficial nazista que, em Auschwitz, usou da medicina para conduzir desmembramentos e torturas disfarçados de “experimentos científicos”. Seu final se deu no Brasil: fugiu para o país e morreu afogado em Bertioga, sem nunca ter sido julgado pelos horrores que cometeu.
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Seguindo na linha de que fim teve a história dos homens de confiança de Hitler, está o livro do jornalista Marcos Guterman. Trabalhando a problemática da memória e esquecimento, a obra retoma a impunidade aos oficiais do nazismo que desfrutaram da liberdade mesmo após a derrota alemã. Isso só foi possível porque, aos olhos de muita gente, o “passado” deveria ficar no “passado”.
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No livro Surazo (Manjuba), lançado em maio, a austríaca Karin Harrasser traça a relação entre fugitivos nazistas e a ditadura Boliviana, a partir da história da família Ertl, cuja figura central era o cinegrafista e ex-oficial nazista, Hans Ertl. Sua filha, Monika, integrante do grupo guerrilheiro boliviano, foi morta a tiros por um alemão nazista ligado a seu pai. A história é contada com traços cinematográficos.
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É preciso coragem para dedicar um livro ao nazismo com esse título. Do historiador Johann Chapoutot, a publicação apresenta o nazismo como uma revolução cultural. De fato, “além de uma inacreditável série de crimes”, este enfoque do III Reich compôs também “uma narrativa e um corpus normativo”, cujo objetivo era levar os protagonistas desses crimes a aceitarem que seus atos eram legítimos e justos.
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Ainda menino, Thomas Geve desenhou o que viu em Auschwitz. Aos 94 anos, ele recontou a história de sobrevivência do Holocausto, incluindo seus desenhos de infância. O alemão foi deportado para o campo de concentração aos 13 anos. No fim da guerra, ainda debilitado, ele registrou em imagens a “verdade sobre a vida nos campos”, como ele mesmo diz. “Meu livro não descreve como as pessoas morreram, e, sim, como elas viveram”, contou o autor, em entrevista ao Estadão.
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Nesta monumental biografia de Adolf Hitler publicada no Brasil em 2010, Ian Kershaw se debruça sobre a trajetória de uma pessoa que parecia destinada ao fracasso e que acabou comandando um dos países mais desenvolvidos, cultos e complexos da Europa. Ele tenta encontrar uma explicação para a trajetória ascendente de Hitler, o domínio que ele exerceu sobre as elites alemãs e para a catástrofe que ele causou.
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Como nazistas procurados tiveram uma ‘nova vida’ na América do Sul?
Maria Fernanda Rodrigues, Marcos Candido, Damy Coelho
Damy Coelho