7 escritoras vencedoras do Nobel de Literatura para ler

A sul-coreana Han Kang é a mais nova vencedora do Nobel de Literatura. O anúncio foi feito na manhã desta quinta, 10. Confira outras mulheres que já ganharam o mais prestigioso prêmio literário e seus livros lançados no Brasil

Han Kang (2024)

A escritora sul-coreana, mais recente Nobel de Literatura, ficou conhecida internacionalmente com o romance A Vegetariana. Aos 53 anos, ela tem outros dois livros lançados no Brasil, todos pela Todavia: Atos Humanos e O Livro Branco

Annie Ernaux (2022)

A francesa é autora de Os Anos, O Lugar, Paixão Simples e Olhe as Luzes, Meu Amor, entre outras obras publicadas no Brasil pela Fósforo

Louise Glück (2020)

A norte-americana que morreu em 2023 tem uma coletânea de poemas publicada no País pela Companhia das Letras, que compreende sua produção entre 2006 e 2014, além de Receitas de Inverno da Comunidade

Svetlana Alexievich (2015)

Conhecida por documentar experiências de pessoas comuns em eventos históricos como o desastre de Chernobyl, a bielorrussa é autora de Vozes de Tchernóbil: Crônica Do Futuro, A Guerra Não Tem Rosto de Mulher e O Fim do Homem Soviético, todos pela Companhia das Letras

Alice Munro (2013)

A escritora canadense que morreu em 2023 foi uma das maiores contistas de sua geração. É autora de Vida Querida (Companhia das Letras), entre outros. Sua reputação acabou ofuscada este ano com a revelação feita por sua filha - de que ela sofreu abuso do padrasto e sua mãe sabia

Herta Müller (2009)

Autora de obras como O Homem é um Grande Faisão no Mundo e Tudo o Que Tenho Levo Comigo, pela Companhia das Letras, além de O Rei Se Inclina e Mata, pela Globo, a romena ganhou destaque mundial ao documentar as duras condições de vida em seu país sob o regime político comunista de Nicolae Ceauşescu

Elfriede Jelinek (2004)

A austríaca é autora do romance A Pianista (Tordesilhas) e da peça transformada em livro O que Aconteceu Após Nora Deixar a Casa de Bonecas ou Pilares das Sociedades (Temporal). A Academia Sueca destacou seu “zelo linguístico” e sua capacidade de revelar o “absurdo dos clichés da sociedade e seu poder de subjugo”