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9 escritores americanos para ler e reler

Ainda que se tente afastar a ideia de que os Estados Unidos é o centro do mundo, é indiscutível a influência do país sobre outras nações – especialmente o Brasil. Confira autores que ajudam a entender a sociedade americana e seus livros já publicados por aqui

Foto: Hulton Archive Collection

J. D. Salinger (1919-2010)

Um dos mais celebrados escritores do pós-Guerra, Salinger deixou contos e romances que ultrapassaram fronteiras - a exemplo do clássico O Apanhador no Campo de Centeio, de 1951. Sua obra é publicada no Brasil pela Todavia, e outros títulos são: Nove histórias, Franny & Zooey, e Erguei bem alto a viga, carpinteiros & Seymour

Foto: Wilton Júnior/Estadão

Toni Morrison (1931-2019)

Nobel de Literatura em 1993 (foi a primeira mulher negra escolhida ao prêmio), Toni tornou-se famosa por escrever sobre os afro-americanos, determinantes na construção dos EUA e ainda assim alvo da segregação que perdura. Amada, O Olho Mais Azul, Jazz e Paraíso são alguns de seus romances, publicados no Brasil pela Companhia das Letras

Foto: Joyce Ravid/Divulgação

Don DeLillo (1936)

Um dos escritores mais originais e inventivos da geração, DeLillo analisa em sua ficção mudanças radicais da sociedade americana. Ele tematiza a dependência tecnológica, a cultura consumista, retrata catástrofes e imagina uma guerra nuclear. Destacam-se os romances Ruído Branco, Submundo, Os Nomes, Zero K e O Silencio (todos da Cia. das Letras)

Foto: Reprodução de 'The Oysterette yearbook' (1953)/Domínio Público

Thomas Pynchon (1937)

O cultuado autor tem sua obra marcada por retratos da paranoia. Aparecem assuntos como conspiração global, fantasias apocalípticas, terrorismo, hackers, alterações mentais, imperialismo cultural e choque entre civilizações. Em O Último Grito, ficcionaliza o 11 de setembro. Outros livros são O Arco-íris da Gravidade, O Leilão do Lote 49 e Vício Inerente (todos da Cia. das Letras)

Foto: Scott Campbell/Divulgação

Alice Walker (1944)

Celebrada pelo clássico A Cor Púrpura, romance sobre discriminação racial e de gênero, Alice, além de escritora e poeta, é ativista. Por aqui, romances como Meridian, O Segredo da Alegria e O Templo dos Meus Familiares são publicados pela José Olympio, enquanto Em Busca dos Jardins de Nossas Mães é não ficção da Bazar do Tempo

Foto: Mark Kohn/Divulgação

Lionel Shriver (1957)

A jornalista e escritora ficou famosa pelo best-seller Precisamos Falar Sobre Kevin, livro narrado da perspectiva da mãe de um garoto responsável por um massacre escolar. Sua obra centraliza problemas que assombram a sociedade americana. É também autora de Dupla Falta, Grande Irmão e A Família Mandible (todos da Intrínseca)

Foto: Divulgação/Companhia das Letras

George Saunders (1958)

Autor renomado de contos, novelas e não ficção, Saunders venceu o Booker Prize com seu primeiro romance, Lincoln no Limbo (Cia das Letras), que resgata a morte do filho do presidente americano Abraham Lincoln, aos 11 anos, no início da Guerra Civil. No Brasil, também foram publicados seus contos, nos livros Dez de Dezembro e Dia da Libertação

Foto: Shelby Graham/Divulgação

Jonathan Franzen (1959)

Considerado “o grande romancista americano” pela Time Magazine, Franzen escreveu títulos como Encruzilinhas, trama sobre uma família americana dos anos 1970 em crise moral e religiosa, e Pureza, sobre uma jovem idealista, que aborda vigilância, injustiça social e segredos. Sua obra, publicada no País pela Cia. das Letras, inclui ainda As Correções, Liberdade e Tremor

Foto: Jeff Mermelstein/Divulgação

Jonathan Safran Foer (1977)

Autor mais jovem da lista, ficou conhecido pelo romance histórico Tudo se Ilumina e também escreveu Extremamente Alto & Incrivelmente Perto, que aborda o 11 de setembro - ambos adaptados para o cinema. Atualmente, voltou aos títulos de não ficção com Nós somos o clima, depois de Comer Animais (Obras publicadas pela Rocco)

Foto: Ting-Li Wang/The New York Times

Quer saber como o 11 de Setembro influenciou toda uma geração de escritores americanos?

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Texto e produção

Gabriela Caputo

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