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De Lygia Fagundes Telles a Conceição Evaristo, veja o que autores famosos falaram em entrevistas ao ‘Estadão' sobre o ofício da escrita
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“Ainda estamos lendo por dever - as crianças - e não por prazer. Temos de avisar aos professores: ninguém tem de tirar nota boa porque lê, ninguém tem de ser premiado porque lê. Ler já é o prêmio. Gostar de ler, a distinção", disse o autor, em 2012
Foto: Fabio Motta/Estadão
“Não acredito que a literatura mude a ordem das coisas. Ela muda os indivíduos – alimenta os indivíduos, dialoga com eles e os ajuda a dialogarem consigo mesmo", afirmou a escritora em 2017, quando fez 80 anos
Foto: Alex Silva/Estadão
“O que as pessoas chamam de bloqueio criativo, costumo pensar que é o tempo que o texto está pedindo. Se você não está conseguindo criar, é porque precisa fazer outra coisa", refletiu o escritor em entrevista concedida em outubro ao jornal
Foto: Felipe Rau/Estadão
“Em literatura, não se deve fazer distinção de sexo, só de qualidade. Mas não posso deixar de reconhecer que temos poucas escritoras importantes. E por quê? A resposta é primária, é inocente. É porque as mulheres começaram a escrever mais tarde do que os homens", afirmou a autora em 1998
Foto: Nathalia Bergocce/Divulgação via Todavia
“A escrita é a partir de uma insuficiência, de uma vulnerabilidade, de algo que vou descobrindo. Algumas pessoas podem ler meus livros atrás de respostas, mas eu não acho que a literatura dê respostas", disse Natalia, ao ‘Estadão', em 2023
Foto: Sergio Castro/Estadão
“Tirar um livro de uma biblioteca é achar que você pode apagar a história. Apagar o passado. Só rindo, né? (...) É impossível apagar a história. É impossível apagar a literatura. Podem tentar, e sempre tentaram”, disse o escritor em 2023
Foto: Nilton Fukuda/Estadão
“As feministas negras dizem que escrever é um ato político. Concordo plenamente e acrescento que para mulheres negras é escrever e publicar. E crer que o direito à escrita e à leitura também é nosso", afirmou a escritora em 2019
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O que significa ser escritor hoje no Brasil? Censura, fama, ‘lugar de fala’ e mais de um emprego
Julia Queiroz