Foto: STANDRETT

Literatura

Os 10 livros finalistas do Prêmio Oceanos 2024; veja lista

O Prêmio Oceanos divulgou os finalistas de 2024 nesta terça-feira, 29, com obras do Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Portugal. Os dois vencedores, nas categorias de prosa e poesia, serão anunciados no dia 5 de dezembro, em cerimônia no auditório do Itaú Cultural

Foto: Companhia das Letras/Divulgação

Caminhando com os Mortos

Da pernambucana Micheliny Verunschk, que já venceu o Jabuti por O Som do Rugido da Onça, este romance aborda as consequências perversas da intolerância e da doutrinação religiosa (Companhia das Letras)

Foto: Relógio D’Água/Divulgação

Certas Raízes

A autora portuguesa Hélia Correia, mescla realidade e fantasia em sete contos que tematizam a animalidade e busca da beleza, as fraquezas humanas e desumanização, a inquietação e perplexidade (Relógio D’Água)

Foto: Alfaguara/Divulgação

Meu Irmão, Eu Mesmo

O paulista João Silvério Trevisan constrói um romance autobiográfico sobre amizade, amor e luto. Em 1992, o autor descobriu-se infectado pelo vírus HIV, e acreditava que viveria pouco. Mas a tragédia atinge Cláudio, seu irmão mais novo, que morre aos 48 anos de câncer (Alfaguara)

Foto: Editorial Caminho/Divulgação

Infortúnios de Um Governador nos Trópicos

De Germano Almeida, escritor cabo-verdiano, a obra é ambientada na primeira metade do século 19 e funde pesquisa histórica e invenção para retratar a vida do governador-geral de Cabo Verde no período colonial, ao lado de sua jovem esposa (Editorial Caminho)

Foto: Record/Divulgação

Outono de Carne Estranha

Do paraense Airton Souza, narra um relacionamento homoafetivo entre dois garimpeiros em Serra Pelada, no Pará, nos anos 1980. A partir do romance proibido, desvela a realidade do maior garimpo a céu aberto do mundo e mostra o preconceito e o poder do Estado no local. Venceu, em 2023, o Prêmio Sesc de Literatura (Record)

Foto: Alcance Editores/Divulgação

Criação do Fogo

Álvaro Taruma, moçambicano, retrata em seus poemas o fogo como capaz de criar e destruir - relacionado às guerras em curso no mundo, tanto em Cabo Delgado, Moçambique, quanto “as batalhas diárias que enfrentamos em busca de dignidade, segurança e justiça social” (Alcance Editores)

Foto: Corsário-Satã/Divulgação

Limalha

O baiano Rodrigo Lobo Damasceno apresenta poemas que, olhando para a realidade, ‘despertam para a desigualdade e a exploração, mas também para a música e a própria palavra’ (Corsário-Satã)

Foto: The poets and dragons Society/Divulgação

Perder o Pio a Emendar a Morte

Do cabo-verdiano José Luiz Tavares, a obra também traz poemas que denunciam as dores da condição humana, tematizando ‘a peste como metáfora de dores, injustiças, falência da humanidade’ (The poets and dragons Society)

Foto: Dom Quixote/Divulgação

Uma Colheita de Silêncios

Nuno Júdice, escritor português que morreu em março, constrói nesta obra um dialogo com a própria poesia, explorando formas tradicionais e o verso livre, e com outras manifestações artísticas, como a pintura (Dom Quixote)

Foto: Círculo de Poemas/Divulgação

Uma Volta pela Lagoa

A carioca Juliana Krapp, quinta brasileira entre os finalistas, concorre com seu livro de estreia na poesia. Ele reúne versos que investigam a linguagem, em um ‘jogo entre a profusão e a contenção de palavras, com uma mistura atípica aliada a uma contundência’ (Círculo de Poemas)

Foto: @premiojabuti via Instagram

Prêmio Jabuti 2024: Lista de semifinalistas tem Contardo Calligaris, Ana Suy, Itamar Vieira Jr. e mais

Veja aqui

Texto e produção

Gabriela Caputo