Foto: Jacquelyn Martin/AP
Vencedor de 2024 será anunciado nesta quinta-feira, 10, pela Academia Sueca. Saiba quem foram os laureados na última década e as obras já publicados no Brasil
Foto: Clément Morin/Nobel Prize
O dramaturgo e escritor norueguês, de 65 anos, tem mais de 40 obras publicadas. Ele ficou famoso por suas peças de teatro, sobretudo na Europa, mas também escreve poesia, romances e ensaios. Por meio de sua escrita intimista, o autor discute angústias existenciais e relações afetivas
Foto: Divulgação/Editora Fósforo
A obra de Fosse passou a ser publicada no Brasil há pouco tempo. Pela Companhia das Letras, foram lançados os romances É a Ales e Trilogia. Já a Fósforo publicou Brancura e A Casa de Barcos, além da antologia Poemas em Coletânea. Para 2025, a editora prepara Septologia, considerada a maior obra do autor. Além disso, algumas de suas peças já ganharam montagens nos palcos brasileiros
Foto: Stefan Bladh/Nobel Prize
A francesa de 84 anos tem cerca de 20 títulos publicados. Seus livros, quase sempre breves, seguem um estilo que mescla autoficção e sociologia: a autora parte de suas experiências pessoais para tratar de temas como relações familiares, aborto, violência, direitos das mulheres e preconceito de classe
Foto: Editora Fósforo
A obra de Ernaux é publicada no Brasil pela editora Fósforo, desde 2021. Os títulos lançados até o momento são: O Lugar, Os Anos, O Acontecimento, A Vergonha, O Jovem, A Outra Filha, A Escrita como Faca e outros textos, Paixão Simples, Uma Mulher, e Olhe As Luzes, Meu Amor - que chegou às livrarias neste mês
Foto: Stefan Bladh/Nobel Prize
O tanzaniano, de 75 anos, cresceu na ilha de Zanzibar mas buscou asilo na Inglaterra nos anos 1960. No país, foi professor universitário até sua aposentadoria. Escrevendo em inglês desde os 21 anos, aborda em seus livros os efeitos do colonialismo, a identidade e a questão dos refugiados e deslocados
Foto: Divulgação/Companhia das Letras
O autor já lançou 10 romances, mas a maioria ainda não ganhou tradução para o português. Paraíso, de 1994, e Sobrevidas, de 2020, foram publicados no Brasil pela Companhia das Letras. O mais recente conta a história de um menino que foi vendido às tropas coloniais alemãs
Foto: Daniel Ebersole/Nobel Prize
A norte-americana, que morreu em 2023, aos 80 anos, é conhecida por sua voz melancólica e intimista. Ela estreou na poesia em 1968 com Firstborn, e ao longo da carreira publicou mais de uma dúzia de livros de poemas, além de ensaios. Seus temas incluem as memórias de infância, a vida cotidiana e a beleza da natureza
Foto: Divulgação/Companhia das Letras
No Brasil, foram publicado dois títulos da autora, ambos pela Companhia das Letras: a aclamada antologia Poemas 2006-2014 e a coletânea Receitas de Inverno da Comunidade - esta lançada por Glück após ter sido laureada com o Nobel
Foto: A. Mahmoud/Nobel Media
O austríaco de 81 anos já escreveu centenas de obras, entre romances, peças, contos e ensaios, além de roteiros para o cinema. Sua carreira é marcada pela ousadia e experimentação. Com “engenhosidade linguística, explorou a periferia e a especificidade da experiência humana”, segundo a Academia
Foto: Divulgação/Estação Liberdade
Diversos títulos da obra do austríaco já foram publicados no Brasil, como Peças Faladas (Perspectiva), Ensaio Sobre o Cansaço, Ensaio Sobre Um Dia Exitoso, Ensaio Sobre o Louco Por Cogumelos, Ensaio Sobre a Jukebox, Don Juan e A Perda da Imagem ou Através da Sierra de Gredos (todos pela Estação Liberdade)
Foto: A. Mahmoud/Nobel Media
A polonesa de 62 anos deixou de ser psicóloga para se dedicar à literatura. Ela aborda em sua obra temas como esoterismo, questões históricas, ecológicas e feministas. Publicou cerca de 20 obras entre romances, contos e ensaios
Foto: Todavia
A Todavia publicou no Brasil os principais títulos da polonesa, Sobre os Ossos dos Mortos, A Alma Perdida, Correntes, Escrever É Muito Perigoso: Ensaios e Conferências, e o infantojuvenil Um Senhor Notável, pelo selo Baião
Foto: A. Mahmoud/Nobel Media
O escritor nipo-britânico, de 69 anos, mistura drama com ficção científica, e até elementos da fantasia. Seus livros abordam com sutileza temas humanos profundos como memória, desilusão e passagem do tempo
Foto: Companhia das Letras/Divulgação
A Companhia das Letras publica no País os livros do autor: Não me Abandone Jamais, Klara e o Sol, O Gigante Enterrado, Quando Éramos Órfãos, Um Artista do Mundo Flutuante, Os Vestígios do Dia, Noturnos e Minha Noite no Século Vinte e Outros Pequenos Avanços: O Discurso do Nobel
Foto: Reprodução de vídeo/@bobdylan via Instagram
A escolha por premiar o cantor, compositor, escritor, ator e pintor norte-americano, de 83 anos, foi considerada uma surpresa na época. A Academia o elegeu por “ter criado novos modos de expressão poética no quadro da tradição da música americana”. Suas canções versam sobre as condições sociais do homem, religião, política e amor
Foto: Editora Planeta
As letras compostas por Dylan foram publicadas em livros, nos volumes Letras 1961-1974 e Letras 1975-2020 (ambos da Companhia das Letras). Como escritor, assina a autobiografia Crônicas (Planeta), a ficção experimental Tarântula (Tusquets) e a coleção de ensaios A Filosofia da Música Moderna (também da Companhia)
Foto: A. Mahmoud/Nobel Media
A jornalista e escritora bielorrussa, de 76 anos, dedica sua obra literária a documentar, em textos polifônicos, testemunhos das vítimas das turbulências das eras soviética e pós-soviética. Temas recorrentes são a denúncia das guerras e da violência, o declínio e queda do bloco comunista e o desastre nuclear de Chernobyl, na Ucrânia
Foto: Estadão
A Companhia das Letras publica no País os títulos da autora: Vozes de Tchernóbil: Crônica Do Futuro, O Fim do Homem Soviético, A Guerra Não Tem Rosto de Mulher, Meninos de Zinco e As Últimas Testemunhas: Crianças na Segunda Guerra Mundial
Foto: A. Mahmoud/Nobel Media
O francês de 79 anos publicou mais de 40 obras, que abordam sua ascendência judaica, a ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial e a perda da identidade. Foi laureado por apresentar a “arte da memória, com a qual evocou os destinos mais inalcançáveis do ser humano”, justificou a Academia
Foto: Reprodução
No Brasil, já foram publicados: Cena de Um Crime, Remissão da Pena, Flores da Ruína e Primavera de Cão (Record); Ronda da Noite, Uma Rua de Roma, Dora Bruder e Para Você Não se Perder no Bairro (Rocco); Um Circo Passa (Carambaia); e o infantil Filomena Firmeza (Cosac Naify)
Foto: Editora Fósforo/Divulgação
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Gabriela Caputo