Foto: Pablo Arellano /Netflix /Divulgação
Produção da Netflix que adapta o grande romance de Gabriel García Márquez estreia primeira parte com o lirismo sonhador de seus personagens; veja o que funciona e o que não funciona
Foto: El Departamento / Netflix/Divulgação
A pedido da família de García Márquez, a produção foi toda filmada na Colômbia com atores colombianos ou latino-americanos, contribuindo para a fidelidade ao livro
Foto: Mauro González /Netflix /Divulgação
O que poderia ser uma homenagem ao texto da obra se torna uma redundância injustificada - uma voz em off, citando o livro, conta-nos o que já estamos vendo na tela
Foto: Mauro González/Netflix /Divulgação
As cenas com os ciganos em geral, e com Melquiades, em particular (em ótima atuação do espanhol Moreno Borja), recriam o impressionante encontro cultural entre a feira medieval europeia e o povoado latino-americano de Macondo
Foto: Pablo Arellano /Netflix /Divulgação
Cenas delicadas do romance, como a iniciação de José Arcadio, filho, com Pilar Ternera, perdem ao se tornarem um ato sexual entre um casal de atores com belos corpos
Foto: Mauro González/Netflix /Divulgação
A presença da língua guajira (wayuu) e do castelhano caribenho é um mérito e tanto para uma produção global, que esquivou atalhos fáceis de ceder à homogeneidade linguística
Foto: Mauro González / Netflix
É uma pena que a saga dos Buendía não surge na sala escura do cinema, numa experiência coletiva de cerca de 120 minutos, mas na tela pessoal de cada espectador
Foto: Netflix/divulgação
‘Cem Anos de Solidão’ é experiência grandiosa. Mas é melhor do que o livro? Veja perdas e ganhos
Wilson Alves-Bezerra
Julia Queiroz