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Pendências do acordo entre Mercosul e União Europeia foram submetidas aos líderes dos dois blocos e há expectativa de que as negociações sejam concluídas até o final do ano; veja a seguir o que líderes já disseram sobre o acordo
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Em vídeo compartilhado na rede social X no fim de novembro, o presidente francês, Emmanuel Macron, diz que a França não vai assinar o acordo com o Mercosul, e que o acordo seria “muito ruim” para a agricultura do país europeu.
Foto: GRUPO CARREFOUR BRASIL
Agricultores franceses protestam contra o acordo Mercosul-UE porque o tratado, segundo eles, beneficiaria produtores dos países sul-americanos. Em meio a essa resistência, o grupo francês Carrefour chegou a anunciar que deixaria de importar carnes do Mercosul.
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A iniciativa teve repercussão negativa e gerou reação no Brasil: frigoríficos brasileiros pararam de fornecer carnes ao grupo. O CEO mundial do Carrefour, Alexandre Bompard, pediu desculpas e o cronograma de entregas à rede foi retomado.
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Em meio à repercussão da medida do Carrefour, a ministra da Agricultura e da Soberania Alimentar da França, Annie Genevard, reforçou sua oposição ao acordo. “Ele causa uma concorrência desleal, não atende aos padrões sanitários e falha no plano ambiental”, afirmou.
Foto: WILTON JUNIOR/Estadão
Após a situação com o Carrefour, o presidente Lula reforçou que quer fechar o acordo ainda neste ano. “Se a França não quiser, eles não apitam mais nada”, afirmou. Segundo ele, quem “apita” nessa questão é a Comissão Europeia.
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Não é de hoje que Macron critica o acordo. Em março deste ano, em visita ao Brasil, ele disse que o acordo como está atualmente não pode ser defendido, mas propôs reconstruí-lo com foco em questões climáticas. “É um péssimo acordo porque foi negociado há 20 anos”, disse.
Foto: Pedro Kirilos/Estadão
Em dezembro de 2023, após Macron classificar o tratado como “antiquado” e incoerente com a política ambiental do Brasil, Lula disse que era direito do francês ter sua posição, mas citou um “protecionismo”. “Cada país tem um direito de ter uma posição. É um direito dele ser contra”, disse.
Foto: Ministry of Agriculture and Rural Development Republic of Poland via gov.pl
Em contexto semelhante ao da França, com protestos de agricultores rejeitando o acordo no último mês de novembro, o ministro da Agricultura da Polônia, Czeslaw Siekierski, afirmou que o governo manterá sua “oposição inquestionável ao tratado com o Mercosul, como exigem os agricultores”.
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Redação