Foto: Felipe Rau/Estadão

Lista

Relembre varejistas que pediram recuperação recentemente

A Polishop entrou com pedido de recuperação no início de maio, juntando-se a nomes como Casas Bahia, Americanas e Dia

Foto: Felipe Rau/Estadão

Casas Bahia

A Casas Bahia entrou com pedido de recuperação extrajudicial para dívidas que somam R$ 4,1 bilhões. O pedido já é pré-acordado com os principais credores, que detêm 54,5% dos débitos, e deve ser aplicado também aos demais credores pulverizados, dentre eles, pessoas físicas.

Foto: Alex Silva/Estadão

Casas Bahia: preservando caixa

Nos cálculos da empresa, o novo perfil da dívida preserva R$ 4,3 bilhões no caixa da companhia caixa até 2027, sendo R$ 1,5 bilhão em 2024. Antes da renegociação, a empresa desembolsaria, até 2027, R$ 4,8 bilhões. Agora, terá de arcar, no mesmo prazo, com R$ 500 milhões.

Foto: Divulgação/Dia

Dia

A rede espanhola de supermercados Dia, que chegou ao Brasil em 2001, anunciou que sua operação brasileira entrou com um pedido de recuperação judicial, para “tentar superar a sua atual situação econômica e financeira”. O valor da ação é de quase R$ 1,1 bilhão.

Foto: Divulgação/Dia

Dia: ‘persistentes resultados negativos’

A rede Dia já havia anunciado o fechamento de 343 lojas e 3 armazéns no País, alegando “persistentes resultados negativos do Dia no Brasil”. A rede continuará operando 244 lojas apenas no Estado de São Paulo, onde afirma que há maior rentabilidade. Veja outras empresas que pediram recuperação judicial recentemente.

Foto: Taba Benedicto/Estadão

Americanas

A Americanas entrou com pedido de recuperação judicial em janeiro de 2023, com dívida de R$ 43 bilhões, em meio a uma crise iniciada naquele mês - quando o então CEO, Sergio Rial, que estava havia dez dias no cargo, divulgou a descoberta de “inconsistências contábeis” bilionárias.

Foto: Taba Benedicto / Estadão

Americanas: plano de recuperação homologado

O plano de recuperação judicial foi homologado pela Justiça do Rio de Janeiro no último mês de fevereiro e a companhia começou o pagamento a 500 fornecedores nesta semana, que vão voltar a vender para Americanas com prazo de pagamento.

Foto: Kathia Tamanaha/Agência Estado

M. Officer

O grupo que detém a marca de roupas M.Officer, criada pelo estilista Carlos Miele em 1997, entrou em recuperação judicial em setembro de 2023, com dívidas de R$ 53,5 milhões. A marca informou à Justiça ter hoje 12 lojas físicas em três Estados do Brasil, além de também vender pelo e-commerce.

Foto: Divulgação/M. Officer

M. Officer: empresa cita covid-19

Segundo a M. Officer, os principais fatores para o seu endividamento foram a covid-19 e a concorrência de gigantes asiáticos. A empresa também afirmou enfrentar dificuldades na obtenção de crédito com bancos, mas disse também que a crise é passageira e passível de ser resolvida.

Foto: Mike Blake/Reuters

Starbucks

A SouthRock Capital, operadora de Starbucks, Subway e Eataly no Brasil, e outros restaurantes, entrou com pedido de recuperação judicial no fim de 2023, em uma ação de R$ 1,8 bilhão, “para ajustar seu modelo de negócio à atual realidade econômica”, disse a empresa. A Justiça manteve Subway e Eataly fora do processo.

Foto: Jamal Saidi/Reuters

Starbucks: reestruturação

Além das dívidas, outro fator para o pedido de RJ foi a notificação de rescisão dos acordos de licença enviada pela matriz da Starbucks à SouthRock. No plano apresentado à Justiça, a Starbucks é citada como tendo 55 lojas a menos no Brasil do que em janeiro de 2023. Também houve reestruturação de 20% da equipe administrativa da marca.

Foto: Divulgação/Subway

Subway

A Subway, também gerida no Brasil pela Southrock, entrou com pedido de recuperação judicial no dia 11 de março, com dívidas de R$ 482 milhões. A rede de lanchonetes havia sido excluída do processo de RJ da Starbucks no fim de 2023.

Foto: Divulgação/Subway

Subway: Southrock menciona postura de credores

Segundo a Southrock, o pedido foi realizado após a postura dos credores, até então colaborativa, mudar, levando a uma notificação da proprietária da marca nos Estados Unidos ao grupo SouthRock.

Foto: ESTADAO CONTEUDO / ESTADAO CONTEUDO

Polishop

A Polishop entrou com pedido de recuperação judicial na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). O processo, de tramitação prioritária, está a cargo do juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, que ainda analisa o pedido.

Foto: Marcelo Chello/Estadão

Polishop: endividamento diminuiu em 2 anos

Em abril, o presidente da Polishop, João Appolinário, afirmou ao Estadão/Broadcast que a companhia buscava uma reestruturação extrajudicial junto aos credores. Em um pedido à Justiça feito à época, ele disse que o endividamento bancário da empresa havia diminuído de R$ 270 milhões em janeiro de 2022 para R$ 84 milhões em 2024.

Foto: Felipe Rau/Estadão

Quer saber mais?

Leia mais no Estadão

Texto

Redação

Produção

Heloísa Scognamiglio

Veja mais Web Stories