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Data do varejo é comemorada nesta sexta-feira, 15 de março, quando o comércio oferece descontos aos consumidores, mas promoções falsas podem enganar clientes
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A diretora de Atendimento do Procon RJ, Evelyn Capucho, recomenda a verificação de avaliações das lojas e dos produtos antes da compra. Também é importante “que o comprador verifique se a loja disponibiliza meios de contato, como e-mail, WhatsApp, para que ele possa sanar qualquer problema”.
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O coordenador dos Comitês de Meios de Pagamento e Antifraude da Camara-e.net, Gerson Rolim, explica que links recebidos por e-mail têm uma “chance gigantesca” de serem ataques de phishing, em que o fraudador finge que é de uma marca conhecida para roubar dados.
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De acordo com Rolim, esse tipo de golpe teve uma evolução, suportada por pela inteligência artificial. Uma das formas mais comuns é uma ligação em que se informa que a pessoa tem uma conta pendente em lojas de e-commerce. “Aí, o golpista pega a pessoa no contrapé, e ela acaba passando seus dados via telefone.”
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Rolim enfatizou que nem loja nem operadora de cartão ligam para fazer esse tipo de solicitação. “Desligue imediatamente. Se a pessoa está com dúvida sobre alguma transação que fez, entra no site do cartão, ou da loja, e faz uma investigação. Nunca repasse seus dados em ligações suspeitas.”
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Rolim sugere que, se a pessoa não conhece o site em que pretende comprar, tire as dúvidas sobre a idoneidade da loja no Reclame Aqui. “Outro termômetro muito bacana sobre sites desconhecidos na área do turismo é o TripAdvisor, para saber informações sobre determinado hotel ou destino turístico.”
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Desconfie de promoções muito tentadoras. “Se o desconto está além do bom-senso, desconfie. Porque, normalmente, isso é fraude, é tentativa de levar a pessoa a uma transação que só vai dar dor de cabeça, levar o dinheiro e os dados pessoais dela”, diz Rolim.
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Segundo Rolim, o Pix é um meio de pagamento muito importante hoje em dia, mas dá menos segurança, caso a pessoa seja ludibriada. No caso do cartão de crédito, há possibilidade de fazer o estorno da transação se o consumidor tiver algum problema.
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Quer saber mais dicas de como evitar golpes?
Alana Gandra (Agência Brasil)
Redação Estadão