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CRISE DO PIX

Mudança do Pix: as 6 etapas do anúncio à revogação

Governo revogou medida para o monitoramento pela Receita Federal das contas de pessoas físicas que movimentassem mais de R$ 5 mil via Pix em um mês.

Foto: EVANDRO LIMA

1º de janeiro - Início do monitoramento

A Receita começou a realizar o monitoramento em operadoras de cartão e instituições de pagamento. Os dados seriam apresentados quando o montante movimentado no mês superasse R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para jurídicas.

Foto: Rafael de Matos Carvalho

4 de janeiro - Divulgação da regra pela Receita

A divulgação da nova medida é recebida por uma onda de fake news, afirmando que a medida significaria uma taxação sobre o Pix, ou que quem realizasse movimentações acima de R$ 5 mil seria obrigado a pagar a alíquota de 27,5% do Imposto de Renda.

O Estadão Verifica apurou que vídeo com uso de inteligência artificial adulterou a voz do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para simular que ele tenha declarado que o plano do governo era “taxar tudo”.

O governo tentou reforçar a comunicação de que a medida não significaria mais impostos. O presidente Lula publicou um vídeo no qual fazia um Pix de R$ 1.013 para a vaquinha da Arena Corinthians para demonstrar que não havia taxação.

Foto: Luciano Luppa/Adobe Stock

14 de janeiro - Oposição pede ‘impixment’ de Lula

Mesmo após a Receita, a Federação Brasileira de Banco, a Fazenda e o Planalto terem negado taxação, apoiadores de Bolsonaro na Câmara dos Deputados insinuaram o contrário e insistiram nas fake news, pedindo até o ”impixment” de Lula.

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

15 de janeiro - Anunciada a revogação da medida

O governo Lula informou na quarta-feira, 15, que iria revogar a medida da Receita e informou que publicaria uma medida provisória para reforçar a gratuidade e o sigilo do Pix.

Foto: Banco Central

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