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Substância, também chamada de âmbar gris, é formada na digestão de baleias e pode custar milhões de reais
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O âmbar cinza (também chamado de âmbar gris), o famoso “ouro flutuante”, se forma no intestino da baleia cachalote durante a digestão. Com a interação entre sucos digestivos, bactérias do organismo e alimento, lentamente surge uma massa argilosa que cresce dentro da baleia ao longo dos anos.
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Há opiniões conflitantes sobre como o âmbar cinza emerge da baleia. Alguns acreditam que o animal regurgita a massa, o que lhe rendeu o apelido de “vômito de baleia” - mas novas teorias indicam que ele se forma nos intestinos e posteriormente é expulso como matéria fecal.
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Porque é raro: 1% a 5% das cachalotes o produzem e ele precisa amadurecer no mar para chegar à consistência mais valiosa. Portanto, o âmbar pode ser encontrado flutuando no mar ou em baleias mortas (quando cresce demais, ele pode romper o intestino e matar o animal).
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Recém-expelido, é escuro e tem odor desagradável - sob efeito da água do mar, ele clareia, podendo ficar cinzento, dourado ou quase branco, e o cheiro é refinado, tornando-se amadeirado, semelhante ao sândalo.
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Considerado material de luxo, o âmbar cinza pode custar milhões de reais. Ele é usado em perfumes finos e, na medicina tradicional asiática, é prescrito contra doenças respiratórias. Também pode ser aplicado na culinária ou até como um elemento afrodisíaco.
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Quer saber mais sobre o âmbar cinza?
Redação
Heloísa Scognamiglio