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A URV, que entrou em vigor em 1° de março de 1994, foi uma importante ferramenta do Plano Real para conter a inflação, que estava em 3.035% acumulados em 12 meses em fevereiro daquele ano.
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A Unidade Real de Valor foi uma unidade monetária criada durante a implementação do Plano Real, programa econômico que tinha o objetivo de controlar a hiperinflação e estabilizar a economia. A URV permitiu a transição do cruzeiro real para o real, que passou a vigorar quatro meses depois.
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A URV não era física e servia apenas como unidade de conta utilizada para calcular preços, salários, e outras transações financeiras. Os preços eram apresentados aos consumidores em URVs, mas os pagamentos eram em cruzeiros. O governo definia diariamente quantos cruzeiros valiam uma URV.
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A URV era uma unidade de conta estável, desvinculada da inflação. Se os preços subissem em cruzeiros, a URV permanecia estável, o que fazia com que a URV valesse mais cruzeiros com o passar do tempo. Isso ajudou a estabilizar a economia.
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A nova sigla fez surgir até um neologismo, a ‘urvização’, que virou verbete no Dicionário de Economia do Século XXI, do economista Paulo Sandroni, professor da FGV. O significado, segundo o dicionário, é a ‘conversão de salários, taxas, tarifas e preços em geral em URVs’.
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No dia 1º de julho, quatro meses depois da implementação da URV, as novas cédulas e moedas do real foram colocadas em circulação em lugar do cruzeiro real na razão de R$ 1,00 para CR$ 2.750,00
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Os preços se estabilizaram no segundo semestre de 1994, derrubando a inflação brasileira sem necessidade de medidas drásticas como congelamento de preços.
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Redação Estadão