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A parcela de jovens de 18 a 24 anos que não trabalham formalmente, nem estudam - os chamados “nem-nem” - reduziu, na maioria dos países, entre 2016 e 2023, mas alguns países seguem com taxas altas. Veja o ranking dos países.
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Com 16,8% de seus jovens fora da escola e sem emprego, Israel é um dos poucos países onde os estrangeiros se encaixam mais nessa categoria do que os nativos, contrariando a estatística geral da OCDE.
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A Lituânia tem 17,4% de jovens “nem-nem”, sendo o único país, junto da Costa Rica, cujo percentual de pessoas nessa situação aumentou entre 2016 e 2023.
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A oitava pior nação na categoria, segundo os dados da OCDE, é a Espanha, que tem 17,7% de jovens “nem-nem”. O país foi um dos que implementou mecanismos para rastrear grupos de alunos vulneráveis que não estão retornando à escola e oferecer incentivos financeiros, como dinheiro, alimentos ou transporte.
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Com 18,6% de jovens sem trabalho ou emprego, a Itália está entre os países com maior desigualdade de gênero entre os jovens na fase técnica ou profissionalizante. Lá, a parcela masculina de 15 a 24 anos têm 4 pontos percentuais a mais de probabilidade de participar desse nível de ensino do que a parcela feminina de mesma idade.
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Na Grécia, onde 19,4% dos jovens são “nem-nem”, metade das mulheres jovens (de 25 a 34 anos) tem pelo menos um diploma de bacharel ou equivalente, em comparação com menos de 25% entre as mulheres mais velhas (de 55 a 64 anos), mostrando considerável progresso geracional em termos de nível educacional.
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22,7% dos jovens no Peru se encaixam na categoria. O país teve um movimento inverso da maioria, em que o número de matriculados de 6 a 14 anos aumentou, de 2013 a 2023, mais rapidamente do que cresceu a população dessa faixa etária, possivelmente devido a taxas de matrícula relativamente mais baixas em 2013.
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O Brasil é o quarto país com maior proporção de “nem-nem”: 23,9% dos jovens. É também uma das nações onde há uma proporção relativamente pequena de adultos com ensino superior, mas grande parte deles ganha mais do que o dobro da renda mediana, sugerindo que o ensino superior está fortemente associado a altos rendimentos.
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Com 27,3% de jovens nessa situação, a Colômbia é o segundo país com mais meninos acima da idade padrão no ensino médio. São 24% dos meninos nessa situação, e 17% das meninas.
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O segundo país com mais pessoas de 18 a 24 anos que não trabalham nem estudam, proporcionalmente ao tamanho da população, é a Costa Rica, que possui 27,% da população jovem como “nem-nem” e mais de metade dos adultos não completaram o ensino médio.
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O país com maior proporção dos chamados “nem-nem” é a Turquia, que tem quase um terço (31%) de seus jovens sem emprego e fora do ambiente estudantil. O país apresenta níveis gerais mais baixos de educação superior e menos transmissão intergeracional, sugerindo que a baixa escolaridade é mais comum e possivelmente mais difícil de superar nesses contextos.
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Quer entender o contexto brasileiro em relação aos jovens “nem-nem” e como podemos superar os desafios que os dados mostram?
Isabela Moya