Foto: Milan Gucic/Adobe Stock

Educação

Quais os países com mais jovens ‘nem-nem’ no ranking da OCDE?

A parcela de jovens de 18 a 24 anos que não trabalham formalmente, nem estudam - os chamados “nem-nem” - reduziu, na maioria dos países, entre 2016 e 2023, mas alguns países seguem com taxas altas. Veja o ranking dos países.

Foto: Dana Friedlander/Ministério do Turismo de Israel

10º- Israel

Com 16,8% de seus jovens fora da escola e sem emprego, Israel é um dos poucos países onde os estrangeiros se encaixam mais nessa categoria do que os nativos, contrariando a estatística geral da OCDE.

Foto: LIGHTFIELD STUDIOS - stock.adobe.com

9º- Lituânia

A Lituânia tem 17,4% de jovens “nem-nem”, sendo o único país, junto da Costa Rica, cujo percentual de pessoas nessa situação aumentou entre 2016 e 2023.

Foto: Daniel Bartolomé/Câmara Municipal de Barcelona/Via Revista Time Out

8º- Espanha

A oitava pior nação na categoria, segundo os dados da OCDE, é a Espanha, que tem 17,7% de jovens “nem-nem”. O país foi um dos que implementou mecanismos para rastrear grupos de alunos vulneráveis que não estão retornando à escola e oferecer incentivos financeiros, como dinheiro, alimentos ou transporte.

Foto: Envato Elements

7º- Itália

Com 18,6% de jovens sem trabalho ou emprego, a Itália está entre os países com maior desigualdade de gênero entre os jovens na fase técnica ou profissionalizante. Lá, a parcela masculina de 15 a 24 anos têm 4 pontos percentuais a mais de probabilidade de participar desse nível de ensino do que a parcela feminina de mesma idade.

Foto: Ana Carolina Sacoman/Estadão

6º- Grécia

Na Grécia, onde 19,4% dos jovens são “nem-nem”, metade das mulheres jovens (de 25 a 34 anos) tem pelo menos um diploma de bacharel ou equivalente, em comparação com menos de 25% entre as mulheres mais velhas (de 55 a 64 anos), mostrando considerável progresso geracional em termos de nível educacional.

Foto: guruXOX/Adobe Stock

5º- Peru

22,7% dos jovens no Peru se encaixam na categoria. O país teve um movimento inverso da maioria, em que o número de matriculados de 6 a 14 anos aumentou, de 2013 a 2023, mais rapidamente do que cresceu a população dessa faixa etária, possivelmente devido a taxas de matrícula relativamente mais baixas em 2013.

Foto: Tiago Queiroz/Estadão

4º- Brasil

O Brasil é o quarto país com maior proporção de “nem-nem”: 23,9% dos jovens. É também uma das nações onde há uma proporção relativamente pequena de adultos com ensino superior, mas grande parte deles ganha mais do que o dobro da renda mediana, sugerindo que o ensino superior está fortemente associado a altos rendimentos.

Foto: medellin.gov.co

3º- Colômbia

Com 27,3% de jovens nessa situação, a Colômbia é o segundo país com mais meninos acima da idade padrão no ensino médio. São 24% dos meninos nessa situação, e 17% das meninas.

Foto: bartsadowski/ Adobe Stock

2º- Costa Rica

O segundo país com mais pessoas de 18 a 24 anos que não trabalham nem estudam, proporcionalmente ao tamanho da população, é a Costa Rica, que possui 27,% da população jovem como “nem-nem” e mais de metade dos adultos não completaram o ensino médio.

Foto: seqoya/ Adobe Stock

1º- Turquia

O país com maior proporção dos chamados “nem-nem” é a Turquia, que tem quase um terço (31%) de seus jovens sem emprego e fora do ambiente estudantil. O país apresenta níveis gerais mais baixos de educação superior e menos transmissão intergeracional, sugerindo que a baixa escolaridade é mais comum e possivelmente mais difícil de superar nesses contextos.

Foto: DimaBerlin/Adobe Stock

Quer entender o contexto brasileiro em relação aos jovens “nem-nem” e como podemos superar os desafios que os dados mostram?

Leia mais

Reportagem e produção

Isabela Moya